9 de abr. de 2007

Garoto da laje II

Voltando ao assunto da laje, agora sobre o projeto Água da Chuva.
Fiz o danado do buraco na laje, para a tubulação de coleta da água.
Olha, tenho que confessar: foi o diabo mesmo! Ralei a mão inteira, morri de dor nas costas e os ossos da mão doem até agora. Bater em concreto realmente é muito difícil, ainda mais todo curvado e sem espaço, tendo que furar entre o beiral e as telhas de amianto, com pouco espaço de manobra (quebrei uns pedaços de telha sem querer).
Mas é vivendo e aprendendo. Eu comecei na sexta-feira à tarde, usando duas talhadeiras pequenas, que eu achei que seriam melhores dado o espaço apertado. E perdi horas para avançar poucos centímetros. No dia seguinte, resolvi testar a talhadeira maior, mais larga, e para minha absoluta surpresa, quebrei muito mais e melhor. Daí, mandei às favas o orgulho e subi a furadeira. Arrebentei tudo rapidinho, às custas da broca, que ficou um caco, mas tudo bem. Com um furo aberto pela broca, e jogando um pouco de água, ficou bem mais fácil quebrar. Mas tinha muita brita no meio do caminho, e tinha momentos em que só a combinação da furadeira e das talhadeiras conseguiu abrir caminho. Achei até tijolo baiano no meio da laje, o que me preocupou um pouco. Parece que se usa para baratear o custo da laje. Só não sei a perda em termos de firmeza da estrutura toda.
Pois bem, aberto o furo, passei o resto da tarde montando a estrutura dos canos na parte de baixo (mais um monte de furos na parede para fixar as braçadeiras dos canos), para só então poder passar o tubo a partir da laje. Mas isso foi no dia seguinte. Tive que quebrar mais um pouco no buraco, para acertar a posição, desci o cano, colei no resto da estrutura e cimentei o buraco, fixando o cano.
Mas para meu azar, começou a chover e assim ficou o dia todo. Eu protegi o melhor que pude, e o fato de não ter escorrido cimento lá pra baixo prova que o quebra-galho aguentou o tranco. O chato é que eu contava com o sol para secar o cimento pelo menos superficialmente, para dar uma primeira mão de impermeabilização.
E mais chato ainda foi ter perdido toda aquela água! Justo agora que vai começar o outono e em breve o inverno, com aquela estiagem padrão de São Paulo. Mas fazer o que? São Pedro não deve ligar muito para os desejos climáticos de um "novo agnóstico".
Fico devendo para breve umas fotos da montagem e também uma planilha com os custos até aqui.

Um comentário:

elciok disse...

Lição de casa para a sexta feira treze:
Responda a pergunta "Com qual dos sete pecados capitais você mais se identifica e porque?". Valendo um link no meu blog, rs...