24 de dez. de 2009

Censura!!!

Denunciem!!! Este blog está sendo censurado pelo Google!!!

Mentirinha, claro! Calma lá, seus paranóicos.

Aparentemente o Google não anda mais me indexando com a mesma boa vontade de antes e os posts novos não aparecem mais quando faço buscas.
Comecei a reparar isso porque as visitas que vem do Google sempre caem em posts antigos, sendo que eu já falei do mesmo assunto mais recentemente.
É uma pena... Meu estilo de escrita melhorou muito nesses meses e verdadeiras pérolas do vernáculo são encontradas neste singelo blog (!!!).

15 de dez. de 2009

Palavras cruzadas

A palavra do dia é: retossigmoidoscopia. E flexível, ainda por cima.
Ou seria melhor dizer: e flexível, ainda bem?

8 de dez. de 2009

Sopa de Letrinhas

Java, JDK, JSF, Glassfish, RESTful, MySQL, OpenSolaris, SMF, HTTP, GET, POST, PUT, Javacard, JVM, Garbage Collector, Groovy, Grails, Ruby, Ruby on Rails, Scala, Clojure, Weblogic.
E isso foi só uma palhinha, tá?
Imagine 10 horas seguidas disso, regadas por um inglês de vários sotaques e velocidades.
Mais do que o cérebro pode aguentar, garanto.

26 de nov. de 2009

Chato musical

Eu sempre me considerei um cara um tanto quanto eclético. Mas isso, é claro, é uma grande mentira.
Não sei precisar qual é o meu "gosto pessoal" para música, se é que isso existe. Também não sei bem precisar o porquê, mas certas bandas e músicos de quem eu gostava há muitos anos atrás, simplesmente não me "descem" mais. Incluo aí grande parte das "grandes bandas" da década de 70 e anteriores, o que, óbvio, também inclui as grandes inglesas, como o Zepellin.
Mas mesmo com as mais modernas, isso também ocorre. Pearl Jam, por exemplo, eu só conheço mesmo o "Ten", no auge do "movimento grunge" (!!!).
O fato é que, se ainda gosto de muita música ocidental, a música japonesa me atrai mais atualmente. Como de hábito, não sei dizer porque, mas na verdade, que importa? Tenho tido pouca disposição para analisar qualquer produção musical de forma mais profunda.
Minha relação atual com a música é bem utilitária. Se ela me faz sentir bem, se me emociona de alguma forma ou só me diverte, então vale, independente do entendimento da letra, por exemplo. Aliás, sou tão chato com letras de música que às vezes, prefiro ignorar o que está sendo dito, para não desprezar um bom trabalho de composição e arranjo. Talvez por isso as músicas japonesas me agradem tanto. Curto o trabalho instrumental e a vocalização, mas não me forço a entender as palavras.

12 de nov. de 2009

Frustração

Sou um escritor frustrado.
Um quadrinhista frustrado.
Um músico frustrado.
Um ator frustrado.
Um atleta frustrado.
Então, virei analista de sistemas.
Não sou bom nisso, mas sou esforçado.
Pô! Já é alguma coisa, vá!

15 de out. de 2009

Prestação de Contas

A reforma da lavanderia acabou, e agora que pintou um momento de descanso, é hora de fazer a avaliação final.
  • Reforma é uma bosta mesmo!
Acabei gastando mais porque não me controlei e empolguei em fazer coisas a mais. E claro, mais dinheiro foi nessa brincadeira. Mas no final das contas, eram coisas que já estavam me aborrecendo, e não houve nenhum grande rombo na conta corrente (apenas uma redução na reserva de emergência). Mas fazendo as contas, acabei gastando bem mais do que pretendia. Fica a dica: tenha uma reserva maior, ou seja pão-duro e inflexível quanto ao que vai ser feito, doa a quem doer.
  • Haja paciência
Com o passar dos dias, a paciência vai acabando e teve dia em que eu rezava para o cara faltar, mas "infelizmente", encontrei um profissional bem sério quanto a isso.
Ele veio todos os os dias, do início ao fim da obra, sem fazer corpo mole, o que deve ter garantido que não houve nenhum atraso e as 5 semanas da obra foram realmente de trabalho.
Nem imagino como deva ser com pedreiros "enrolões".
  • Santa sujeira, Batman!
É, suja tudo mesmo. O cara era limpo, deixava o canto o mais arrumadinho possível, varria tudo e tal, mas você começa a não aguentar mais sentir areia e pó no seu chinelo, arrastando para todo lado da casa. Era mais crítico no banheiro, claro, onde o trânsito de pessoas é elevado em casa, com duas crianças.
E eles sofrem com essa sujeira, com o pó, principalmente por serem alérgicos. Por mais cuidados que tomássemos, foi impossível isolá-los totalmente. Se for possível, é bom despachar a família de férias.
  • Dicas de materiais
Usei algumas coisas interessantes nessa obra, além de ter acrescentado quase 3 toneladas de tijolo, areia e cimento na casa.
  • Aço: Fomos descobrir que algumas paredes mais recentes da casa estavam apenas encostadas nas demais, sem nem mesmo usar um pouco de argamassa para juntar as novas às velhas. Por isso, o cara fez algumas colunas e vigas de concreto e aço, amarrando tudo nas colunas e vigas já existentes, aumentando bastante a segurança e robustez. É uma dica para quem acha que construção é so assentar tijolo sobre tijolo.
  • Telhas transparentes: ao invés de usar telhas de fibrocimento (um verdadeiro crime ambiental, e que estão proibidas na maioria dos estados brasileiros - veja mais abaixo), usei telhas plásticas "leitosas", que deixam passar bastante luz e calor, o que compensou bastante o fechamento de toda a lateral da lavanderia. E os vitrôs e a janela garantem boa ventilação, sem o risco de inundações e ventania. O único senão dessas telhas é que são muito leves e o vento forte tende a balançá-las muito. Esse é um ponto que terei que rever, aumentando a fixação das mesmas. Já tivemos uma boa ventania este mês e fiquei preocupado de elas saírem voando.
  • Caixa d'água plástica: troquei uma caixa d'água de fibrocimento (mais abaixo), muito pesada, por uma menor, plástica, bem mais leve e fácil de manusear. Com isso, pude ganhar algum espaço, fazer uma mini-laje para acomodar sobras de material embaixo e melhorar muito a drenagem de uma das lajes da casa. Além disso, a tampa dessa caixa é rosqueada, garantindo vedação e facilidade de abertura para limpeza. Uma "belezinha".
  • Vedapren Parede: eu aumentei a parede dos fundos ao fechar a lavanderia (o meu vizinho ganhou um paredão de quase 8 metros nos fundos da casa dele) e resolvi fazer um serviço "melhorzinho" e pintar ao invés de deixar reboco puro. Resolvi dar uma chance ao Vedapren Parede para ver se o treco é bom. Um balde de 18 litros (por volta de 150 reais) pintou os fundos e mais uma lateral da casa que nunca havia sido pintada. O Vedapren Parede ajuda muito a evitar umidade, pois a água não é absorvida pela parede, escorrendo direto. Produto aprovado e será usado novamente para pintar o restante da casa. Como ele aceita corante, é uma boa opção às tintas.
  • Amianto: Perigo à vista! Na verdade, aos pulmões.

Pois é. A comercialização de peças de fibrocimento com amianto está proibida na maioria dos estados brasileiros. O Amianto é tremendamente tóxico e muito perigoso, e seu uso está sendo aos poucos banidos da maioria dos países (com exceção, claro, de países "terceiromundistas", onde a legislação é frouxa e o lobby das indústrias é mais fácil)
Por isso, ao comprar telhas e caixa d'água, optei pelas peças plásticas.
Mas o problema mesmo foi descartar o material das telhas e da caixa d'água antigas, de fibrocimento com amianto. Por ser considerado tóxico, não é material de entulho regular e apenas algumas empresas fazem o transporte dele, embalado e em separado do resto.
Como não quis contratar uma caçamba para essa obra, usei meu carro para levar o entulho a um dos Ecopontos próximo de casa (na Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo). Mas o problema foi levar o amianto, que não é recebido lá, pois tem que ir para aterros classe I (para materiais perigosos). Mas graças a uma dica dos caras do Ecoponto, pudemos levar o material para lá, que foi recolhido por um caminhão que encaminhou o material para Guarulhos, que possui serviço de manejo e descarte correto desse material.
Então, fiquem atentos na hora de descartar (e principalmente manipular) restos de obra com amianto. Mais sobre os riscos do amianto você pode ver aqui, no site da ABREA.

14 de out. de 2009

On Dura! Xi!

TEGUCIGALPA!
Porque eu não nasci em TEGUCIGALPA, capital de Honduras?!?! Porque, meu Deus?
Já pensou, alguém pergunta: "Onde você mora?" E você, todo orgulhoso: "Em TEGUCIGALPA!"
E o cabeçalho do caderno do primário ensino fundamental então:
"TEGUCIGALPA, 14 de Outubro de 2009".

Cara, eu amo TEGUCIGALPA!

It's repetition... I'm coming back to you...

Megan Fox.
Again...
"Homens têm medo de vaginas confiantes"

Não, não, querida.
Nós temos medo é de vaginas loucas.
Ou de loucas com vagina, se preferir.

13 de out. de 2009

Promessa é dívida

Recebi um comentário muito simpático do Marcos neste post.
E ao reler o post, vi que ficou faltando falar do retorno ao médico após o tratamento.
Bom, a gastroenterite sumiu, não sobrando nenhum problema maior, nem dor, nem incômodo.
Mas o fato é que o estômago nunca mais foi o mesmo. Estou mais sensível a muitos alimentos, perdi muito do apetite e como hoje muito menos do que antes do problema.
De lá pra cá, perdi fácil uns 2 quilos e oscilo bastante na balança (coisa que é até comum em mim).
Enfim, nada demais, mas tudo mudou, saca?
É isso.

19 de set. de 2009

Números!

Eu comecei a assistir à série Numb3rs (assim, em leet mesmo) meio que por insistência do meu chefe, que me emprestou a 1a temporada junto com a 3a do House.
Confesso que à primeira vista, a sinopse não me atraiu, já que não sou fã de seriados policiais per se (CSIs da vida inclusos).
Mas a mistura de elementos desse seriado é bastante interessante. Um gênio matemático (Charles Eppes), nerd completo, com parcas habilidades de socialização e vocabulário acadêmico ininteligível, ajuda seu irmão (Donald Eppes), um agente do FBI, a resolver crimes usando a matemática como arma.
O interessante da série é que ela evolui, os personagens vão se modificando, relacionamentos surgem, dramas pessoais emergem, tudo em meio a investigações dos mais variados tipos, desde fraudes financeiras, drogas e roubos a serial killers.
Embora os episódios tenha uma estrutura rígida quase imutável (crime, FBI inicia investigação, gênio matemático entra no caso, propõe soluções matemáticas complexas, algo não funciona, novo insight com a ajuda de parceiros cientistas, novos dados, corre-corre para prender o criminoso, caso encerrado, momento familiar/emotivo), a variação dos crimes investigados e do personagem central que é abordado de maneira mais profunda mantém o interesse, mesmo assistindo aos episódios seguidamente.
A série tem produção caprichada dos irmãos Tony e Ridley Scott e os atores estão excelentes, bem caracterizados em seus universos. A equipe do FBI contrasta visivelmente com a trupe dos cientistas, levando a inúmeros momentos de humor.
Peter MacNicol está impagável como o excêntrico físico Larry Fleinhardt, sempre às voltas com seus dilemas cósmicos, sua fixação em banheiras e hábitos peculiares.
Alguns momentos são praxe e acontecem em quase todos os episódios, e você sempre sabe quando ele virá. Exemplos: Charlie vai explicar sua teoria/solução para o caso e usa seu "matematiquês", ninguém entende nada e ele saca uma metáfora ou exemplo simples para clarificar (às vezes tão complicado quanto a teoria por trás dele, mas enfim...). Ou então, a investigação está com problemas, num beco sem saída, alguém fala algo nada a ver e então Charlie tem um insight, dando novos rumos à investigação.
É uma série divertida e que vale uma olhada, para quem tem tempo de assistir a alguma coisa, claro.

14 de set. de 2009

Água de beber

Só um recado rápido sobre o projeto Água de Chuva.
Desde o início da reforma, fiquei com a instalação do projeto meio que isolada por material de construção.
Acontece que a famosa mangueira de descarte do reservatório de primeiras águas entupiu e a água da chuva do mês todo (que não foi pouca) desceu para o container e saiu pelo ladrão. Assim como saiu também todo o cloro que coloquei na água, diluído pelos dias seguidos de chuva. Resultado: água esverdeada e muito limo nas paredes.
Até aí, tudo bem, já me acostumei com isso. Mas então, resolvi usar a água para regar as plantas.
Para minha surpresa, em meio à água cristalina, nadavam contorcendo-se um zilhão de minúsculas "cobrinhas" brancas. Não parei para saber do que se tratava, se algum parasita, protozoário ou qualquer outro agente patogênico. Meti logo quase um litro de cloro na água, o que prontamente matou os danadinhos.
Agora só me resta descartar essa água (fiquei sem coragem de usar) e parar de preguiça na hora de cuidar do projeto. A chance daquilo virar um criadouro de coisas ruins é enorme.
(Em tempo: tirei um pouco do entulho e fiz a limpeza necessária no reservatório de primeiras águas, desintupindo a mangueira)

27 de ago. de 2009

Confissão

Ok! Tenho que ser honesto.
A reforma não está sendo tão caótica, nem tão desagradável quanto eu pensava que seria.
Claro, ter alguém estranho dentro da sua casa todo dia a partir das 7h45m, martelando paredes não é nenhum passeio no bosque, mas dadas as histórias escabrosas que você ouve aqui e ali, eu realmente acho que me dei muito bem.
O cara é rápido, organizado, limpo (tanto quanto uma construção envolvendo tijolos, cimento e areia pode ser), disposto e solicito.
Se falta alguma coisa, ele mesmo vai buscar no depósito. Inclusive, descolou por ai umas peças de madeira para fazer as concretagens e construiu sozinho uma caixa para misturar cimento.
Todo dia, deixa o "canteirinho de obra" o mais limpo e arrumado possível, e já o vi varrer o resto da casa duas vezes, por achar que o deslocamento do material tinha sujado um pouco o corredor.
Ele não é barato (coisa que, em geral, significa serviço mal-feito), me cobra o preço justo pelo que oferece, não eleva o preço sem motivo no meio da obra, nem fica me pedindo adiantamentos fora da data acordada.
Até agora gastei mais que o previsto, mas isso também justifica-se: resolvi fazer mais coisas que o previsto inicialmente, aproveitando que ele já iria mexer em algumas coisas, e também tivemos que rever o planejamento inicial por falha estrutural da casa (culpa do construtor, uma anta que não vem ao caso mencionar), e estamos até corrigindo alguns erros, reforçando a estrutura da casa e deixando-a mais segura.
Em suma, estou no paraíso das reformas domésticas executadas enquanto você continua morando na casa. O que para algumas pessoas mais sensíveis, pode ser o próprio inferno, claro.
Questão de ponto de vista.

18 de ago. de 2009

Raindrops keep falling on my head

O tempo está muito quente?
O ar está muito seco?
As plantas estão morrendo?
Contrate um pedreiro para reformar sua casa.
É batata!

17 de ago. de 2009

Updating

Arranjei o pedreiro meia-boca (na verdade, não sei ainda se é meia-boca, boca inteira ou boca nenhuma). E hoje começou a tragédia anunciada.
Esvaziamos o quarto todo e acampamos, de mala e cuia (na verdade, só colchão e cobertas), desde ontem, na sala.
Hoje chegou 90% do material. E dadas as condições absolutamente precárias de acesso à minha casa, foi um verdadeiro martírio levar o material até o quarto, que servirá de depósito.
Eu me candidatei a ajudante de pedreiro nesta fase de recebimento de material, mas acho que amanhã mesmo já peço demissão. Não fui feito para carregar mais que um saco de arroz e olhe lá...
As condições de trabalho para o pedreiro são as piores possíveis. Tenho quase certeza de que ou o serviço ficará uma porcaria, ou ele morre no processo.
Posso estar exagerando, mas eu nunca fui um otimista mesmo.

4 de ago. de 2009

MOFO!!!

Minha casa mofa. Ponto.
Seja por infiltração, seja pelo frio, pela má ventilação, que concentra a umidade do chuveiro nas paredes, o fato é que minha casa mofa!
Mofa nas paredes, no teto, nas portas, nas coisas que deixamos paradas por alguns dias.
Mofam as toalhas e roupas que colocamos pra secar no varal e que no inverno, não secam!
Tenho vontade de dinamitar a casa. Sério!
Vontade de quebrar todas as paredes e fazer tudo de novo, com impermeabilização correta, pintura adequada, ventilação, iluminação e aquecimento eficientes.
Mas isso custa grana. Tempo. Paciência. Coisas que andam bastante em falta.
Se nem consigo arrumar um pedreiro meia-boca para fechar uma parede e colocar uma janelinha na lavanderia, que dirá alguém com competência suficiente para cuidar de coisas complexas e sensíveis como impermeabilização.
E assim, vamos lá, passando um pano uma vez por semana para disfarçar o estrago.

2 de jul. de 2009

On vacation

Bem, estou finalmente de férias.
Claro que férias para um cara quase quarentão, casado, com dois filhos, não tem o mesmo significado do que para um solteiro de vinte e poucos.
Mas ainda assim, férias.
Hoje fiz um típico programa de férias. Fui visitar um casal de amigos, almoçamos juntos e assistimos a uns dois episódios do Fantástico Jaspion, para matar a saudade.
No caminho para o metrô, passei no HSBC Belas Artes, vi que estava passando o Gran Torino, consultei o relógio, a minha mãe (que estava com meu filho) e a patroa, e peguei uma sessão às 16h30m.
Isso sim é que é programa de férias!

Aliás, que diferença ver Gran Torino depois de assistir a Transformers 2 por duas vezes!
Definitivamente o Michael Bay deve ter feito faculdade de cinema na Uninove ou similares.

18 de jun. de 2009

Timidez

Eu confesso que me espanto um pouco com a facilidade com que certas pessoas "blogam", expondo suas desventuras cotidianas, com profundidade, humor e eteceteras.
Meu espanto não é necessariamente positivo, ok?
Não sei se consigo fazer uma coisa dessas, narrar minha vida abertamente, ainda que protegido pelo anonimato digital, para um sem número de pessoas.
Seria isso narcisismo? Excesso de auto-estima? Carência absoluta e desejo de companhia?
É realmente algo que não entendo muito bem.
Eu faço isso ocasionalmente, principalmente quando relacionado a algum projeto ou atividade, mas essa compulsão narrativa que eu vejo em alguns blogs realmente me deixa desconcertado.
Vai ver, eu é que sou tímido demais.

Presente de grego

Em Abril, meu filho ganhou o tão aguardado Playstation 2, que ele pedia já há uns 2 anos, apesar da pouca idade.
Dentre os jogos incluídos, Star Wars Battefront II.
Ele gosta muito de jogar comigo, e aguarda os finais de semana com certa ansiedade.
Preciso mesmo dizer que quando jogamos um contra o outro, eu tomo um cacete vergonhoso de um moleque de 7 anos?
Que após me matar, ele ainda fica esperando para ver em que ponto do jogo eu volto a aparecer, só pra ir lá e me dar mais uns tiros?
Shame on me!

4 de jun. de 2009

Laje, eterna laje...

Novamente a questão da infiltração na laje: voltou a chover no corredor.
Passados nem 5 meses da última aplicação do Vedapren Branco, o problema voltou exatamente como antes.
A conclusão a que eu cheguei foi: o Vedapren branco impede a infiltração no concreto, mas não serve para trincas e junções de laje, que é o meu caso.
Minha laje na verdade não tem uma "infiltração". O que eu tenho são duas lajes unidas, e justamente no ponto de junção é que ocorre o "vazamento".
Com as alterações de temperatura, absolutamente naturais, a laje expande e contrai, aumentando ou diminuindo o vão da junção. Então, por mais Vedapren Branco que eu coloque, ele não é elástico ou resistente o suficiente para aguentar tanto esforço mecânico por tempo prolongado, e acaba cedendo.
A saída, como eu já mencionei antes, seria fazer uma impermeabilização com manta, de preferência na laje toda. Como não há dinheiro para isso no momento (nem eu tenho tanta vontade de gastá-lo nessa casa), resolvi tentar mais um paliativo, que pelo menos a princípio pareceu uma evolução com relação ao Vedapren, na direção da manta.
Usei então, somente na região da junção, a manta asfáltica auto-adesiva com alumínio, usando um pouco de Vedapren preto como imprimação. Tentei fazer tudo como manda o figurino, ordenando a aplicação "de baixo pra cima" ou seja, da direção do cano de escoamento para o ponto mais alto. Claro, não ficou a coisa mais elegante do mundo, mas é bem mais fácil de aplicar do que uma manta convencional, que necessita maçarico a gás.
Também aproveitei o dia e serrei o restante do beiral das telhas que me impediam de trabalhar com folga no canto da laje, varri quilos e quilos de sujeira, incluindo dezenas de varetas de pipas desintegrados e quilômetros de linhas com cortante, descobri um bocal de escoamento que não tinha visto até então, e que estava obstruído, e passei uma grossa camada de Vedapren nesse canto da laje.
Já choveu bastante desde então, e até agora, tudo sequinho. Quem sabe assim, consegui reduzir um pouco a umidade na laje.
Claro, já caí na besteira de acreditar que os meus problemas estavam encerrados, mas dessa vez acho que fiz um serviço melhor, com um material mais adequado. O negócio agora é esperar alguns meses para o veredito final.

Voltando à máquina de lavar

Vi recentemente este post no Ecoblogs, e fiquei ligeiramente envergonhado de ter deixado o projeto de reuso de água literalmente "ir pelo ralo".
Depois da chegada da bebê, com certeza estamos lavando muito mais roupa que antes, e como o projeto não se realimenta, o desperdício é imenso.
Como originalmente o projeto previa que a água desceria para uso na lavanderia da minha mãe, que necessitava mais de água do que eu, acabei por não pensar em reaproveitá-la eu mesmo.
Mas agora, como ela não necessita tanto e eu estou usando mais, quero ver se consigo refazer a idéia do projeto de forma a reaproveitar essa água em casa mesmo.
Quero tentar simplificar o projeto, mas sem complicar o reuso da água, de modo que não gere (muito) trabalho adicional para quem for usar.
Estou pensando em um reservatório de 100 litros, com um ladrão por volta dos 70 litros (30 para segurança), e uma bomba flutuante acoplada para permitir o reuso sem ter que carregar baldes. Desta vez, sem filtro de areia nem nada, pois o mesmo acabou não sendo tão necessário e ainda diminui bastante a vazão do sistema como um todo.
Não vai ser fácil, eu sei, mas se o objetivo é ser ecologicamente correto, algum esforço há que ser feito.
Como não tenho previsão de fazer as reformas para reuso dessa água no vaso sanitário, quero pelo menos reutilizá-la em algumas lavagens de roupa, mesmo que somente aquelas mais grossas, como toalhas ou panos de chão.

14 de mai. de 2009

Sobre drogas e Camaros

Ladies and Gentleman, the wise Megan Fox:

"Não tenho problemas com a bissexualidade. Mas eu sou hipócrita quanto a isso, porque eu jamais me envolveria com outra garota que também fosse bissexual. É que daí ela já teria dormido com outro homem e os homens são sujos"...
Isso inclui o seu namorado? Ou ele é limpinho? Ou não é homem?

"Não quero ser uma Scarlett Johansson, contra quem não tenho nada, mas não quero ter de ir a programas e usar todas as palavras cultas que aprendo para que me levem a sério: 'Sou inteligente, sei falar'. Não quero fazer isso"...
Não se preocupe. Ninguém vai pensar que você é culta ou inteligente só porque sabe falar. Afinal, até pagodeiro, jogador de futebol e dançarinas do É o Tchan falam.

"Eu vivo como se tivesse 35 anos desde os 18 anos"
Poxa, deixou de curtir um montão, hein?

"[Robert] e Zac são bonitos demais, com seus cabelos compridos e seus ternos. E Rob tem, o que, 22? Zac tem 21? É uma piada. Meninos aos 20 são uma perda de tempo"
Pelo visto, não só os meninos de 20 são assim...

"A minha privada é isso mesmo: privada! Não está disponível na praça pública para ser julgada pelas outras pessoas. A vida é minha"
Olha, privada parece ser bem o termo apropriado ao caso.

Algo me diz que essa menina anda fumando no mesmo cachimbo que a Malu Magalhães.

21 de abr. de 2009

Atualização

Vedapren: infelizmente a infiltração voltou. Não chega a ser uma cascata, mas está pingando novamente no corredor. O Vedapren Branco segurou 5 meses somente.
Aparentemente o problema não se manifesta muito quando chove forte, mas fica bem evidente com garoa fina, o que é meio esquisito e eu ainda não entendi o porquê.
Ou seja, desisto! Não vou mais ficar procurando paliativo. Vou fazer uma estimativa realista de custos, prazos e possibilidades de financiamento para desfazer o telhado, aplicar a manta asfáltica e pintar a lateral da casa.
Vou gastar uma bela grana, mas não há muito mais o que fazer. Não considero produtivo subir na laje a cada 4 meses para ficar passando impermeabilizante somente como curativo, numa típica "Operação Tapa-Buraco", como faz a nossa digníssima prefeitura com as nossas ruas horrivelmente esburacadas e tortas.
Conforme tiver novidades a respeito da empreitada, vou atualizado aqui.

10 de abr. de 2009

LIVROS!!!

Gostei muito do Skoob, e por incrível que pareça, o site me estimulou a voltar a ler com mais freqüência do que estava fazendo.
Já foram mais de 10 livros desde o começo do ano, sem contar os mangás e HQs. Nada mal para quem estava lendo no máximo dois livros por ano.
O site permite cadastrar seus livros preferidos, montar sua estante com os livros lidos, a ler, desejados, etc. E permite manter contato com aqueles com gostos similares e que leram os mesmos livros que você.
Para quem gosta de ler, segue meu perfil no Skoob: http://www.skoob.com.br/usuario/mostrar/2270
Aproveite e cadastre-se!

5 de abr. de 2009

Tudo ao mesmo tempo agora!!!

Muito tempo sem postar nada, mas sem saco para muito mais. Desculpem.
Além disso, notei vários comentários no blog, mas não recebi os emails correspondentes, por erro na configuração.
Muita gente também não deixa email para retorno, daí complica um pouco a coisa.
Vou então comentar algumas questões que surgiram:

Vedapren: como eu já disse antes, não sou especialista no assunto. Apliquei o Vedapren Branco apenas numa pequena área da minha laje, e até agora evitou novas infiltrações, embora eu tenha notado umidade na parede ao lado, o que não necessariamente significa que o Vedapren falhou, pois essa parede é a que eu ainda preciso pintar, o que planejo fazer com o próprio Vedapren Branco diluído como tinta. Ainda considero o Vedapren Branco uma solução com bom custo/benefício e só optarei por outras coisas caso venha a ter problemas, ou se for refazer o telhado e a impermeabilização da laje toda.

Projeto Água de Chuva: eliminei de vez o filtro de areia. Além de pouco eficiente, ele diminuia demais a vazão e eu perdia muita água à toa. Optei por usar apenas um pouco do tecido de PET no cano de saída, o que segura bem a sujeira mais grossa e permite boa vazão. Para evitar inundações, finalmente fiz o ladrão no container, com cano de 3/4", que funcionou muito bem.
Como eu disse antes, o projeto é modesto e o uso da água bem restrito. Qualquer projeto de grande porte, com água potável como objetivo final, não deve usar o meu como base. Para coisas assim, use o seguinte link como referência, de onde eu peguei algumas idéias: http://www.aguadechuva.com/

Projeto Reuso de Água: o reuso caiu muito, depois que minha avó faleceu e a quantidade de roupas de cama e panos de chão a lavar diminuiu consideravelmente. Minha mãe usa a água ocasionalmente para lavar o quintal, mas não precisa de tanta água.
O projeto funciona, mas o filtro de areia não é lá essas coisas, pois não elimina a sujeira fina nem o sabão.
Estou pensando que para o futuro, o destino mais importante dessa água seja mesmo a descarga do vaso sanitário. Mas para esse uso, eu preciso fazer pequenas reformas na casa, o que inviabiliza o projeto no momento.

Po-po-po... po-por enquanto é só, pe-pe-pe-pessoal!

Ode ao ócio

Your results:
You are Dr. Doom
Blessed with smarts and power but burdened by vanity.

































Dr. Doom
53%
Apocalypse
50%
Lex Luthor
45%
Magneto
44%
Poison Ivy
39%
Dark Phoenix
36%
Green Goblin
36%
Mr. Freeze
33%
The Joker
32%
Mystique
32%
Juggernaut
24%
Venom
21%
Kingpin
19%
Riddler
15%
Two-Face
12%
Catwoman
9%



Click here to take the "Which Super Villain am I?" quiz...

9 de fev. de 2009

Concentração de renda

Uma coisa que eu costumo dizer, e que vale ficar registrado, até como um retrato das minhas crenças no momento, é que a concentração de renda no Brasil é simplesmente inevitável.
O porque é também igualmente simples: taxa de natalidade diferenciada.
É fato que a taxa de natalidade é diferente entre as diferentes classes sociais no país.
Em linhas gerais, quanto mais bem sucedida a pessoa, menos filhos tem (há exceções à regra, é claro, mas não devem alterar significativamente o quadro geral). Isso é fato, porque a pessoa com mais grana tem mais condiçoes de curtir a vida, e por conseguinte, menos interesse em ter o seu tempo tomado por filhos. Também dispões dos melhores meios contraceptivos (incluindo o aborto, ainda que ninguém comente). E também, para ter mais dinheiro ou justamente por tê-lo, a pessoa precisa se dedicar a isso, gastando tempo e energia (não estou falando de gente que herda fortunas milionárias sem fazer porcaria nenhuma de esforço). Conclusão: baixas taxas de natalidade.
Já as pessoas munidas de menos recursos (vulgo "pobres" ou "miseráveis", como gostam os geógrafos), vivem sob a influência perniciosa das religiões do "Crescei e multiplicai-vos", tem menos recursos contraceptivos, menos cultura geral, menos oportunidades de crescimento pessoal e de lazer. Logo, uma das suas principais fontes de prazer é justamente o sexo, gratuito e disponível logo ali do lado. Conclusão: altas taxas de natalidade.
Imagine a seguinte situação: casal classe média, com patrimônio de R$ 200 mil (nada demais, se formos pensar bem), cada qual contribuindo com a sua parte, tem apenas um filho. Esse filho, herdando o patrimônio dos pais, casa-se com uma mulher na mesma situação (hipotética) e tem apenas um filho. Resultado: o patrimônio construído por 4 (quatro) pessoas acaba na mão de apenas 1 (um).
Agora, imagine a situação oposta: um casal pobre, sem recursos para garantir seu próprio sustento, tem 4 filhos. Sem herdar nenhum patrimônio de seus pais, cada filho faz mais 4 filhos. Ainda que a quantidade de filhos seja um pouco menor que 4, a miséria dos pais se multiplicou ainda mais nos filhos. Resultado: uma produção em série de pessoas sem recursos, predispostas a repetir o ciclo de miséria da geração anterior. Para agravar a situação, a falta de recursos, meios e cultura, leva as mulheres pobres a terem filhos com pouca idade, diminuindo ainda mais as chances de estudo, trabalho e aumento da renda.
Resultado final: concentração de renda dos mais ricos, multiplicação da miséria entre os mais pobres.
Claro, não sou ingênuo! O capitalismo exacerba ainda mais esse movimento, a falta de políticas afirmativas e de fomento impede a mudança, e a apatia dos mais abastados agrava o quadro.
Mas é justamente por isso que eu sinto vontade de vomitar na cara dessas criaturas hipócritas que não aceitam sequer discutir sobre a ampla distribuição de métodos contraceptivos desde a pré-adolêscencia (em suma, desde pouco antes do início da fertilidade), porque acham que isso induz ao sexo prematuro (como se não ter uma camisinha em mãos fosse detê-los). Que acham a vida de um embrião mais importante do que a sua destinação final ("A vida é potencial! Vide o Obama!". Blá-blá-blá! Vide Hitler, Stalin, Pol Pot e Bush, que tal?), mas no fundo, não movem uma palha para ajudar as adolescentes grávidas a criar seus bebês e lhes dar recursos para crescerem. Suas crenças são mais importantes do que os fatos que vêem diante de si.
O pior de tudo é que na maioria das vezes, justamente as pessoas que mais sofrem com essa situação, são as que mais combatem as medidas que poderiam melhorar esse quadro. Massas de manobra de religiosos inconseqüentes e protegidos pela estrutura de suas instituições (já viram padre ou pastor passar fome? Só se for em greve de fome ou jejum voluntário) ou malucos fanáticos, gente perturbada pela falta de perpectiva no hoje, almejando uma glória inexistente nos céus depois da morte.
É por coisas assim que eu realmente fico perplexo diante do otimismo e da esperança que pessoas como Carl Sagan professam em seus livros, apesar de todo o seu ceticismo.
Eu realmente me pergunto: como ele consegue? Eu já desisti.

22 de jan. de 2009

Atrasos

Tudo já passou e quase nada a comentar.
Praia: ok! Corrido, mas ok!
Natal: sucks! terrível!
Ano novo: sucks!
Filhote de pé quebrado, dedo operado, dente com canal: tadinho!
Filhota estressada e nervosa: linda!
Férias do chefe: socorro! Também quero!