22 de set. de 2007

Legend of the Galactic Heroes

Esse animê não é tão antigo quanto o Yamato, tem uma animação melhor e um background muito melhor trabalhado e construído, com muita intriga política e muita estratégia real durante as batalhas espaciais, que aliás, são impressionantes, dado o número de naves envolvidas.
De certa forma, não deixa de ser uma visão crítica de toda história humana, de seus movimentos, sistemas políticos e econômicos. No anime, mesmo o Império sendo visto como velho e decadente, com seus nobres, sucessões e intrigas palacianas, ele não é pior do que a Aliança dos Planetas Livres, uma democracia populista, nacionalista e corrupta.
O anime é bem longo e tem 110 episódios, quase uma novela. Cheguei a pegar umas 3 fitas VHS no extinto fansubber BAC (Brasil Anime Club), mas agora com a internet, consegui encontrar os episódios em torrent, em boa qualidade. Infelizmente, esse anime não foi lançado no ocidente.
No momento, eu estou acompanhando por volta do episódio 10 e pelo que li, muita água ainda vai rolar.
Recomendo, pois considero uma das melhores produções do gênero "space opera".

Poder Vegetal!

Não, não é nenhum tipo de grito de guerra de heróis picaretas como o Capitão Planeta, por exemplo.
Trata-se de um teste. Uma fase de testes pra ser mais exato.
Recentemente assisti a um documentário chamado "A Carne é Fraca", que fala justamente sobre o vegetarianismo.
O vídeo mistura muitos conceitos para justificar o vegetarianismo. A parte filosófica e a tentativa de dar ao homem um papel mais "elevado" do que todos os demais animais no planeta, como se fosse um benfeitor, um ser mais evoluído e responsável, e que portanto deve ter um comportamento mais ético para com os animais, não me convenceu nem um pouco. Essa tentativa de nos fazer parecer mais éticos do que um leão caçando e quebrando o pescoço de um antílope, antes de comê-lo quase vivo, é quase uma negação da teoria da evolução das espécies e da seleção natural.
Mas deixando isso de lado, alguns números são realmente preocupantes, como a assombrosa população de bovinos, suínos e aves necessária para alimentar apenas uma pequena parcela da população mundial com carne. Os impactos econômicos e ambientais desse consumo, que só fez crescer nas últimas décadas, é imenso e pode mesmo levar o planeta a uma crise sem precedentes. Muitos países desenvolvidos estão deixando de criar gado e passando a comprar a carne de países em desenvolvimento, justamente por não conseguirem lidar com o impacto ambiental, deixando-o para nós, "índios".
Por isso, e também para testar se realmente é possível viver bem sem carne, comecei a seguir uma dieta sem carne. Uma dieta ovo-lacto-vegetariana. Claro, os radicais nem ovo ou leite consomem. Essa produção também tem grandes impactos ambientais, mas eu preferi por enquanto só deixar a carne de lado.
Amanhã completo a primeira semana, e tirando a saudade da picanha sangrando, a única diferença que senti foi no intestino. Digamos que eu agora entendo porque dizem tanto que as vacas tem um papel importante no efeito estufa.
Mais novidades a respeito em breve.

6 de set. de 2007

O Retorno

Pois é. Após uma semana, voltei de Natal.
Na bagagem, trouxe algumas fotos, omiyage (não sabe o que é? Google neles!) pra todo mundo no serviço, umas guloseimas pra família e muita vontade de nunca mais voltar pra São Paulo, esta cidade horrível. Quem sabe com uma megasena, eu não possa viver pra sempre só viajando, não é?
Natal é linda, muito mais tranquila que muitos outros "points de verão", tem boa infra-estrutura e algumas praias maravihosas, tanto na própria cidade, quanto nas cidades ao redor, há no máximo 1 hora de carro, por estradas bem conservadas, de baixo tráfego, e com vista belíssima.
Além disso, as dunas são lindas, mesmo dentro da cidade (tem o Parque das Dunas, imenso, bem no meio da cidade), o sol aparece o tempo todo, chuva lá não dura nem 10 minutos e o vento constante mantém a temperatura sempre agradável.
A comida é excelente, farta e barata até, mesmo sendo um lugar turístico. Eu tive a sensação de que eu passei uma semana só comendo. Ah, e tomei um porre de camarão, cuja ressaca vai durar meses. Não aguento nem olhar mais pro bicho.
O ruim são os táxis, que exploram bem os turistas, usando um "interruptor secreto" (nem tão secreto assim, já que eu vi facilmente) que acelera o taxímetro mais ou menos como o hiperpropulsor da Millenium Falcon. É o que eu chamo de bandeira "T", de turista ou trouxa, se preferir. Sair do hotel ou voltar pra ele de táxi vai doer no bolso. Se for passear bastante, vale à pena alugar um carro ( de 60 a 80 reais a diária).
Eu achei a cidade bem tranquila, nenhuma notícia sobre assaltos, homicídios e etc. Não vi nada acontecendo e a tranquilidade do pessoal andando na rua, deixando carro em qualquer lugar, largando as coisas na praia, realmente me impressionaram. Pra um neurótico paulistano, parecia episódio do "Além da Imaginação".
Ah, e o passeio de buggy é tudo! Tem que fazer. Ir a Natal e não andar de buggy nas dunas é perder a viagem. Sai uns 60 reais por pessoa, mas vale cada centavo.
Depois eu dou um jeito de mostrar umas fotos, talvez no álbum do Orkut.