15 de out. de 2009

Prestação de Contas

A reforma da lavanderia acabou, e agora que pintou um momento de descanso, é hora de fazer a avaliação final.
  • Reforma é uma bosta mesmo!
Acabei gastando mais porque não me controlei e empolguei em fazer coisas a mais. E claro, mais dinheiro foi nessa brincadeira. Mas no final das contas, eram coisas que já estavam me aborrecendo, e não houve nenhum grande rombo na conta corrente (apenas uma redução na reserva de emergência). Mas fazendo as contas, acabei gastando bem mais do que pretendia. Fica a dica: tenha uma reserva maior, ou seja pão-duro e inflexível quanto ao que vai ser feito, doa a quem doer.
  • Haja paciência
Com o passar dos dias, a paciência vai acabando e teve dia em que eu rezava para o cara faltar, mas "infelizmente", encontrei um profissional bem sério quanto a isso.
Ele veio todos os os dias, do início ao fim da obra, sem fazer corpo mole, o que deve ter garantido que não houve nenhum atraso e as 5 semanas da obra foram realmente de trabalho.
Nem imagino como deva ser com pedreiros "enrolões".
  • Santa sujeira, Batman!
É, suja tudo mesmo. O cara era limpo, deixava o canto o mais arrumadinho possível, varria tudo e tal, mas você começa a não aguentar mais sentir areia e pó no seu chinelo, arrastando para todo lado da casa. Era mais crítico no banheiro, claro, onde o trânsito de pessoas é elevado em casa, com duas crianças.
E eles sofrem com essa sujeira, com o pó, principalmente por serem alérgicos. Por mais cuidados que tomássemos, foi impossível isolá-los totalmente. Se for possível, é bom despachar a família de férias.
  • Dicas de materiais
Usei algumas coisas interessantes nessa obra, além de ter acrescentado quase 3 toneladas de tijolo, areia e cimento na casa.
  • Aço: Fomos descobrir que algumas paredes mais recentes da casa estavam apenas encostadas nas demais, sem nem mesmo usar um pouco de argamassa para juntar as novas às velhas. Por isso, o cara fez algumas colunas e vigas de concreto e aço, amarrando tudo nas colunas e vigas já existentes, aumentando bastante a segurança e robustez. É uma dica para quem acha que construção é so assentar tijolo sobre tijolo.
  • Telhas transparentes: ao invés de usar telhas de fibrocimento (um verdadeiro crime ambiental, e que estão proibidas na maioria dos estados brasileiros - veja mais abaixo), usei telhas plásticas "leitosas", que deixam passar bastante luz e calor, o que compensou bastante o fechamento de toda a lateral da lavanderia. E os vitrôs e a janela garantem boa ventilação, sem o risco de inundações e ventania. O único senão dessas telhas é que são muito leves e o vento forte tende a balançá-las muito. Esse é um ponto que terei que rever, aumentando a fixação das mesmas. Já tivemos uma boa ventania este mês e fiquei preocupado de elas saírem voando.
  • Caixa d'água plástica: troquei uma caixa d'água de fibrocimento (mais abaixo), muito pesada, por uma menor, plástica, bem mais leve e fácil de manusear. Com isso, pude ganhar algum espaço, fazer uma mini-laje para acomodar sobras de material embaixo e melhorar muito a drenagem de uma das lajes da casa. Além disso, a tampa dessa caixa é rosqueada, garantindo vedação e facilidade de abertura para limpeza. Uma "belezinha".
  • Vedapren Parede: eu aumentei a parede dos fundos ao fechar a lavanderia (o meu vizinho ganhou um paredão de quase 8 metros nos fundos da casa dele) e resolvi fazer um serviço "melhorzinho" e pintar ao invés de deixar reboco puro. Resolvi dar uma chance ao Vedapren Parede para ver se o treco é bom. Um balde de 18 litros (por volta de 150 reais) pintou os fundos e mais uma lateral da casa que nunca havia sido pintada. O Vedapren Parede ajuda muito a evitar umidade, pois a água não é absorvida pela parede, escorrendo direto. Produto aprovado e será usado novamente para pintar o restante da casa. Como ele aceita corante, é uma boa opção às tintas.
  • Amianto: Perigo à vista! Na verdade, aos pulmões.

Pois é. A comercialização de peças de fibrocimento com amianto está proibida na maioria dos estados brasileiros. O Amianto é tremendamente tóxico e muito perigoso, e seu uso está sendo aos poucos banidos da maioria dos países (com exceção, claro, de países "terceiromundistas", onde a legislação é frouxa e o lobby das indústrias é mais fácil)
Por isso, ao comprar telhas e caixa d'água, optei pelas peças plásticas.
Mas o problema mesmo foi descartar o material das telhas e da caixa d'água antigas, de fibrocimento com amianto. Por ser considerado tóxico, não é material de entulho regular e apenas algumas empresas fazem o transporte dele, embalado e em separado do resto.
Como não quis contratar uma caçamba para essa obra, usei meu carro para levar o entulho a um dos Ecopontos próximo de casa (na Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo). Mas o problema foi levar o amianto, que não é recebido lá, pois tem que ir para aterros classe I (para materiais perigosos). Mas graças a uma dica dos caras do Ecoponto, pudemos levar o material para lá, que foi recolhido por um caminhão que encaminhou o material para Guarulhos, que possui serviço de manejo e descarte correto desse material.
Então, fiquem atentos na hora de descartar (e principalmente manipular) restos de obra com amianto. Mais sobre os riscos do amianto você pode ver aqui, no site da ABREA.

14 de out. de 2009

On Dura! Xi!

TEGUCIGALPA!
Porque eu não nasci em TEGUCIGALPA, capital de Honduras?!?! Porque, meu Deus?
Já pensou, alguém pergunta: "Onde você mora?" E você, todo orgulhoso: "Em TEGUCIGALPA!"
E o cabeçalho do caderno do primário ensino fundamental então:
"TEGUCIGALPA, 14 de Outubro de 2009".

Cara, eu amo TEGUCIGALPA!

It's repetition... I'm coming back to you...

Megan Fox.
Again...
"Homens têm medo de vaginas confiantes"

Não, não, querida.
Nós temos medo é de vaginas loucas.
Ou de loucas com vagina, se preferir.

13 de out. de 2009

Promessa é dívida

Recebi um comentário muito simpático do Marcos neste post.
E ao reler o post, vi que ficou faltando falar do retorno ao médico após o tratamento.
Bom, a gastroenterite sumiu, não sobrando nenhum problema maior, nem dor, nem incômodo.
Mas o fato é que o estômago nunca mais foi o mesmo. Estou mais sensível a muitos alimentos, perdi muito do apetite e como hoje muito menos do que antes do problema.
De lá pra cá, perdi fácil uns 2 quilos e oscilo bastante na balança (coisa que é até comum em mim).
Enfim, nada demais, mas tudo mudou, saca?
É isso.