28 de mar. de 2007

Cê-lá-vi

Meu francês é muito bom, né não?
Bom, como não poderia deixar de ser, estou trabalhando tanto que o resto fica em segundo plano.
Imagine o resto como sendo comer, dormir, tomar banho, escovar os dentes, pegar busão e metrô, dar um beijo na esposa e no filhote, ler email, fazer declaração de Imposto de Renda, aguar as plantas, lavar a louça, acessar email e ler as notícias, etc., e você terá uma boa idéia de onde "atualizar o blog" vai estar na lista de prioridades.
Pois é, tadinho dele.
Ah, mas eu consegui escrever um email pra minha amigona portoalegrense (sempre quis escrever isso porque - me corrijam se eu estiver certo - me parece ser a forma errada)
e deixei um recado para uma outra amiga brasiliense (este acho que está certo).
Viu como eu sou multitarefa?
Nem o Java faz melhor!

12 de mar. de 2007

Os 300 de Santoro... Ops! Digo, Esparta!

Pois é, o filme está chegando, quebrou todos os recordes de bilheteria e eu estou muito a fim de ver.
O problema é que pintou um trailer na internet sem censura, e o sangue espirrando é tanto que se não fosse digital, tinha manchado a lente da câmera.
"E daí?", dirão alguns. "Macho que é macho gosta mesmo é de sangue!" (alguma relação com vampirismo?)
É, mas como levar a sua menina, toda meiga, toda sensível, toda paz e amor, para um filme desses, só porque ela quer ver o Santoro pelado, dourado e cheio de piercing, falando com voz de tumba?
Encrenca grossa. Acho que vou assistir primeiro sossegado, depois vou com ela. Assim, se ela vomitar e tivermos que sair nos primeiros 15 minutos, não vou ficar aborrecido.

Hipocrisia, um mal necessário

Convenhamos, as acusações de hipocrisia, são, na verdade, pura hipocrisia.
Não há como evitá-la, não há como substitui-la, não há como abandoná-la.
A hipocrisia é o cimento do mundo, a cola do tecido social, a garantia de paz e prosperidade.
Já pensou se todo mundo fosse 100% verdadeiro com o que sente e pensa, e dissesse isso em alto e bom som, bem na cara da pessoa em questão?
- "Olha, eu até acho você legalzinha, mas esse peito caído e essa banha toda me dão nojo!"
- "Olha, acho melhor você comprar uma peruca, pois essa sua careca está ridícula!"
- "Cara, como você é otário! Não entendeu ainda que a vadia só está atrás da sua grana? Ela te chifra com metade do bairro e você nem se toca!"
- "Porra, Alberto, tinha que broxar justo hoje que eu queria tirar o atraso?"
- "Irmão? Pra que eu preciso de irmão? Aquele bando de sanguessugas vagabundos vivem acabando com os meus bens e com o meu sossego! Tem como deserdar irmão?"
- "Olha, chefe, eu até faria isso para o final da tarde, mas realmente eu não estou com o menor saco pra fazer nada, muito menos para você."

Viu? Melhor continuarmos sendo educados, polidos e amáveis, mesmo que às custas do fígado e o coração.

10 de mar. de 2007

Senzala

Pois é. Veja o horário deste post e tente adivinhar onde estou neste momento.
Porque eu não consigo ser como todo mundo e mandar tudo pro alto?

7 de mar. de 2007

Esteja ciente de que...

... eu não espero absolutamente nada das pessoas.
Então, por favor, não espere e nem cobre nada de mim.
Ok?

Auto-ajuda

  1. Alguém aí sabe como se faz amigos, sem necessariamente influenciar as pessoas?
  2. E alguém sabe como ficar rico e fazer com que todos sejam igualmente ricos, significando que você não precise necessariamente acumular um capital às custas do capital de outrem?
  3. E alguém aí sabe o segredo do sucesso, da felicidade e do bem viver, que possa ser repartido entre todos, para que não haja ninguém interessado em tirar tudo isso de você?
  4. Alguém sabe como adquirir disciplina quando não se tem nenhuma?
  5. E como desenvolver habilidades e competências que nem se sabe quais são?
  6. Alguém sabe como acabar com um hábito ou um vício sem perder o prazer que eles proporcionam?
  7. Alguém sabe como se relacionar verdadeira e intimamente com outra pessoa sem deixar de ser quem você é, mas cedendo de você o suficiente para que os dois funcionem como um?
  8. Alguém sabe como ter vontade de viver?
  9. Alguém sabe o que exatamente significa o tal do "amor"?
  10. Alguém sabe a fórmula da felicidade, de preferência tão simples quanto isso + aquilo = felicidade? Desde que isso e aquilo estejam ao alcance de qualquer um, sem ter que morrer ou sofrer no processo?

Se você tem a resposta para qualquer uma das perguntas acima, que tenha passado por estudos clínicos randomizados realizados em milhares de pessoas de diferentes etnias, nacionalidades e culturas, com eficácia comprovada de pelo menos 75%, eu declaro solenemente que estou disposto a comprar seu livro e demais acessórios místico/científico/esotéricos, assistir seu workshop/palestra e me tornar seu discípulo/aprendiz/servo (ou do seu terapeuta/guru/líder espiritual) pelo resto da vida.

Se não, faça o favor de não me encher o saco!

2 de mar. de 2007

Dicas profissionais

Se quiser saber se você merece um aumento, vá até a mesa do seu chefe e peça demissão já! Se ele não desmaiar, desmaie você.

Beach Day (sem piadas infames, please)

No dia do meu aniversário (domingão), fomos à praia. No melhor estilo farofão, lotamos o busão junto com o pessoal da academia da cunhada e descemos a Mogi-Bertioga rumo à praia de Paúba.
Fomos a uma videnda maravilhosa, com imensa área verde, riacho e piscina. Mas quem vai pro litoral quer ver o mar, certo?
Um quilômetro e meio andando com o sol na cabeça, tá bom? Quem teve a brilhante idéia, hein?
A praia é legal, limpa, relativamente tranquila, mas aquele padrão de praia do litoral norte (que eu detesto): pouca onda, convidativa, mas cheia de perigos. A areia alta, a beira da água curta, com ondas pesada, molengas, estourando sem aviso bem em cima de quem tenta entrar. Andou um metro, já está com água no pescoço. Deu dois passos pra frente, água no tornozelo. Foi um pouquinho pro lado, água na cintura. O negócio mesmo é ficar nadando ou boiando. Mas como pai que é pai, tem que participar, levei o guri e mais a priminha a tiracolo o tempo todo na água. Eles achando o máximo. E eu temendo as dores depois.
E a volta, então? Sol de rachar o cano, e o guri mole, sem forças. Lá vou eu levar o moleque nas costas, e justo na subida final pra vivenda. Nos dois dias seguintes, não aguentava nem andar direito.
Mas foi legal. Fazia um tempo que eu não ia à praia, e mais ainda que não entrava no mar, em especial com o moleque. Até na piscina que eu não ligo muito eu fui. Devo estar ficando mole...

Modus Operandi

A mãe do menino Hélio Fernandes criticou o presidente Lula, dizendo que ele não quer mudanças.
Eu discordo veementemente: nosso digníssimo presidente quer mudanças sim. Se possível, iguais às que o Chaves andou fazendo na Venezuela. Perpetuação no poder, sabe assim?
Os defensores da lei, da racionalidade e do nosso sistema jurídico e social caquético e desumano não nos querem agindo "presas de fortes emoções", "no calor do momento".
Por mim, tudo bem. Juro que não darei aquele risinho de satisfação ao saber que os tais que mataram o menino foram mortos, mesmo que do jeito mais sem graça possível. Manterei toda a fleuma britânica que aprendi com os filmes do Hugh Grant.

Long time no see...

Puxa, quase um mês sem postar nada no blog! Êêêêêê, preguiça!
Bom, como citado, detonei o Blue Shift em dois dias (com ajuda dos guias na internet, claro). O jogo é relativamente pequeno, com poucas fases se comparado ao Half-Life e meio anticlimático, sem uma grande missão, exceto sair correndo, evitando monstros e soldados para sair vivo da instalação de pesquisas. Fez eu me sentir meio covarde, fugindo de tudo, só pensando em escapar. Mas valeu, foi "divertidinho".
O Opposing Forces é mais legal, mais comprido e mais difícil. Comecei no carnaval e terminei agora (com um lapso de mais de uma semana sem jogar, parado na fase final, sem saco nem tempo). O jogo tem fases meio chatinhas de passar, como algumas do Half-Life, com aquela única seqüência correta que se não for seguida, você não sai do lugar. Sem os guias, ficaria anos pra resolver o quebra-cabeça. Até porque, o áudio às vezes não permite um bom entendimento do que os cientistas e guardas explicam (ei, eu sou brasileiro, ok? Minha "língua mãe" é o tupi!). O monstrão no final também é mais anticlimático que o do Half-Life, embora bem difícil de passar (depois de morrer vezes sem fim, decidi apelar pro cheat e jogar em modo "god"). Detonei o bicho até que com pouco esforço e fim. Lembro que no Half-Life, era mais uma questão de aprender algumas habilidades e persistir. Neste, fica uma sensação de "vamos fazer uma fase impossível pro cara demorar pra passar, assim ele demora para acabar e ninguém percebe que o jogo foi feito meio nas coxas".
Pois foi isso. Carnaval bem acompanhado, nem vi quem ganhou, quem desfilou, nem nada. Quase perfeito, eu diria.