30 de jun. de 2007

House M.D.

Eu não acompanho essa série com regularidade. Como não tenho TV a cabo, só assisto esporadicamente no gato da casa da minha mãe. Mas apesar disso, gosto bastante e considero-a uma boa diversão.
Mas o motivo que me leva a escrever não é discorrer sobre a série, mas informar que o meu chefe me elegeu o próprio "Gregory House Cover". E não, não é por minha excepcional competência na minha área de atuação. É mesmo pelo meu mau humor constante e personalidade desagradável.
O que eu considerei um elogio, claro. Afinal, sou fã do Dr. House e sua eterna irritação em lidar com as pessoas, especialmente aquelas que nada tem a acrescentar em sua vida.
Só falta eu começar a mancar e arrumar uma bengala. O que, do jeito que anda minha forma física, deve faltar pouco para acontecer.

28 de jun. de 2007

Festa Junina

Não que eu vá começar uma série de posts na linha "Eu odeio..." (mas já deve tem um ou dois por aí...), mas eu odeio festa junina.
Quando criança, era obrigado a me vestir com aquelas roupas ridículas, tornadas ainda mais ridículas pela minha mãe, que enchia a roupa de retalhos "de mentira", para simular roupas remendadas, e que incluia um tenebroso e horripilante retalho em forma de coração na bunda. Sim, você leu certo: coração. E na bunda! Isso seria considerado incentivo à pedofilia hoje em dia. Mas naquela época, não, é claro! Acho que a pena por expor uma criança a um ridículo dessa magnetude deveria ser de pelo menos umas 100 chibatadas.
Além disso, claro, eu era obrigado a ir com um bigode e um cavanhaque feitos com lápis para contorno dos olhos, artigo comum nas bolsas femininas. Eu ainda não sei o que me dava maior desgosto, se a "barba" falsa ou o retalho de coração.
Para completar, aquele mico básico de fingir que estava dançando, tendo que obedecer às ordens das professoras e tentar entender alguma coisa daquelas letras horríveis das músicas da quadrilha, sem sentir nenhum prazer naquilo.
Aliás, o nome da dança é mais que apropriado, eu diria. Só mesmo mentes criminosas unidas com objetivos funestos poderiam perpetrar tamanho crime contra a inocência e bem-estar de nossas crianças (no caso, eu).
De positivo, talvez, só os doces (em especial aqueles de abóbora, batata-doce e batata-roxa, iguarias que até hoje eu adoro) e as brincadeiras, como pescaria e jogar bolas de meia na pirâmide de latas, para ganhar prendas. Mas mesmo essas coisas boas ficam ofuscadas pelas lembranças vergonhosas do "figurino", "maquiagem" e "performance artística".
Talvez assim as pessoas entendam porque eu não fico nem um pouco entusiasmado quando me convidam para festas juninas.

26 de jun. de 2007

Blecaute

Nossa, tá bem difícil escrever ultimamente. Devo ter entrado na fase de bloqueio, depois da diarréia mental.
A falta de objetivos, planos e interesses dá nisso, viu?

18 de jun. de 2007

Filmes no fim de semana

O Ilusionista. Com o Edwart Norton (excelente ator), Paul Giamatti (outro excelente ator) e Jessica Biel (bonitinha, mas nada demais como atriz). A história é interessante, a direção é bacana e a fotografia e direção de arte estão muito boas. Fazia tempo que eu não via assim um filme com um pique mais tranquilo, sem ser um blockbuster baseado em quadrinhos. O roteiro acaba sendo meio previsível (pelo menos, aconteceu tudo como eu esperava desde o começo), mas ainda assim, foi muito bem montado.

Quem somos nós? Difícil de encarar, viu? Pseudo-documentário cheio de blá-blá-blá da nova era, tentando juntar conceitos de física quântica com filosofia e esoterismo, uma salada russa incompreensível e plenamente dispensável. Tirando alguns conceitos da neurociência sobre peptídeos e neurotransmissores (alguns equivocados), pouca coisa se salva. Se fizessem um drama com a história da moça surda, daria um bom filme. Com toda aquela pseudo-ciência e bobagens religiosas, quase não aguentei até o final. E ao final do filme, você com certeza estará bem mais confuso sobre quem você é e pra onde vai.

Teve também o Bionicle 3 - Teia de Sombra e o Halloween do Pooh e Efalante, mas esses não contam, porque eu nem vi direito. Só coloquei o DVD pra rodar, se é que você me entende.

16 de jun. de 2007

Sobre o feriado

Acabei esquecendo de comentar sobre o tal feriadão.
Pois bem, resolvemos ir ao Planetário lá do Parque do Carmo, levando o filhote e os primos. Apesar de eu morar na Zonal Leste, ainda assim o lugar é bem distante. E acabou dando em nada, pois o Planetário estava fechado. Sem nenhuma justificativa ou aviso na internet. É provável que mais gente tenha quebrado a cara também. Achei o cúmulo a falta de informação sobre o lugar. Em plena era da internet, nenhum site informou sobre isso. Pelo visto, só quem telefonou é que ficou sabendo.
Pra não perder o passeio, resolvemos ir ao Aquário de São Paulo, no Ipiranga. A parte do aquário é bem legal, com muitos peixes de água doce, cobras, jacarés, tartarugas e afins. Os pirarucus são imensos e muito lindos. Também vi traíras e lambaris, o que me lembrou dos bons tempos de pescaria no sítio dos meus avós, quando era pequeno.
Os bonecos dos dinossauros que se movimentam são legais (mais para os pequenos), mas eu achei o ambiente escuro demais. Eles tem poucos fósseis de dinossauros e o espaço dedicado a eles é pequeno. Nesse aspecto, o Museu de Zoologia da USP, também no Ipiranga, tem esqueletos bem mais impressionantes.
Agora, o planetário é uma decepção. Eles não tem um projetor. A cúpula tem pequenas lâmpadas para formar as constelações. E o planetário mesmo é uma montagem mecânica simples, com as órbitas destacadas por lâmpadas no chão, com as bolas coloridas girando para representar os planetas. Tem uma apresentação bem infantil, misto de teatro e musical, que realmente só entretém os pequenos (acho que no máximo até os 7 anos. Depois dessa idade, vai ser difícil eles gostarem.).
Por fim, o cinema 3D é levemente interessante, mas algo fraquinho e sem emoção, um tanto repetitivo e cansativo. Especialmente para usar aqueles óculos horríveis e sentar naquelas cadeiras de plástico, sem nenhum conforto. Saí com o pescoço doendo. Só valeu pelo preço (R$ 2,00).
Resumindo: Um bom passeio, mais pelo aquário, que vale o ingresso pago. Como o ingresso das atrações são pagos em separado, economize o dinheiro do planetário. Pra ver estrelas, vá aos planetários do Ibirapuera ou do Carmo, mas ligue antes pra não perder a viagem.

13 de jun. de 2007

Projeto Economia de Energia

Lendo a respeito de sustentabilidade e conservação ambiental, comecei a estudar sobre o uso de lâmpadas fluorescentes compactas, e sua teórica economia de energia.
Realmente, em termos de luminosidade, a fluorescente ganha em muito das incandescentes comuns, talvez pela luz mais difusa (sem um ponto central de origem) e por ser uma luz branca (fria, segundo dizem). E em termos de potência consumida, ganham em muito também.
Mas existem alguns poréns na adoção desse tipo de lâmpada, segundo eu andei lendo:
  1. O fator de potência. Eu não sou nenhum expert na coisa, mas por haver obrigatoriamente um reator, um elemento indutivo, uma parte dessa energia se perde, resistindo à propagação da corrente eltétrica, gerando um campo magnético. Segundo alguns artigos que li, isso atrapalha as fornecedoras de energia por deformar/atrasar a onda senoidal que alimenta os concumidores de energia. Não sei dizer o quanto isso é ruim para o sistema, mas com a crescente adoção das fluorescentes, inclusive com propaganda governamental, é provável que em algum momento alguém comece a chiar a respeito se o prejuízo for tão grande assim;
  2. O descarte da lâmpada. Fluorescentes usam vapor de mercúrio, elemento altamente tóxico e perigoso se aborvido pelo corpo ou mesmo espalhado no meio ambiente. Hoje em dia, quem compra uma lâmpada fluorescente tem que arcar com o custo adicional do transporte das lâmpadas até empresas especializadas, e algumas até cobram pra receber a lâmpada. A verdade é que ainda não há no Brasil uma forma controlada e segura de descarte dessas lâmpadas, que em geral acabam no lixo comum, quando não são largadas (e quebradas!) nas calçadas, contaminando pessoas e o meio ambiente. Um perigo!
Apesar dos poréns, decidi trocar as lâmpadas em casa pelas fluorescentes. Não somei exatamente os valores pagos, mais gastei pelo menos uns R$ 120,00 para trocar todas as lâmpadas de casa, incluindo uma nova luminária para a cozinha. Como são mais duráveis, o custo compensa ao final de alguns anos.
A potência nominal total consumida em casa despencou, e a iluminação geral aumentou muito. As fluorescentes tem um pequeno inconveniente, que é a demora para alcançar a iluminação máxima, na ordem de alguns segundos, o que dá uma impressão de que não se acendeu muita coisa. Mas passado esse instante inicial, iluminam muito mais que as incandescentes que eu usava.
Minha sala tinha antes 4 lâmpadas "dicróicas" de 50 W, que além de não iluminar nada, gastavam uma montanha de energia. Eu troquei por 5 lâmpadas fluorescentes compactas de 11 W cada (quase a potência de uma só das dicróicas), com a base espelhada, que deixaram a sala brilhando e o canto do computador muito mais confortável para se trabalhar.

O problema é que a economia de energia não aconteceu. No final, a conta do mês em que eu coloquei as lâmpadas ficou igual aos meses anteriores. Pelos meus cálculos, deveria haver uma diminuição significativa nos KW consumidos, mas nem sinal disso.
Preciso agora avaliar se isso não é decorrência de mudanças nos padrões de consumo em casa. O computador anda ficando muito tempo ligado (por conta de alguns trabalhos do pessoal, mais a mania de baixar coisas via ADSL, e o bendito Counter Strike). Além disso, graças a um divórcio na família, tenho um novo inquilino que, bem ou mal, tem uma lâmpada no quarto e um computador também. Como esfriou cedo este ano, pode ser que o chuveiro tenha contribuido justamente neste mês também.
Vamos continuar acompanhando e qualquer novidade, eu aviso.
E se eu achar as notas, eu coloco os valores exatos que gastei.

11 de jun. de 2007

O segredo

O tal "Segredo" está me cercando.
Uma grande amiga diz que eu preciso assistir ao filme de qualquer jeito.
Uma grande amiga da minha esposa também recomendou com enorme ênfase.
Hoje eu vi o livro na banca, bem em cima do balcão na hora de pagar minhas revistas.
Depois, abri um anúncio da Fnac e lá estava o bicho, em promoção.
Pois é, eu finalmente entendi o "segredo": persistência.
Só pode ser isso.

P.S.: Em tempo: não! Eu não comprei o dito cujo. Nem vou comprar. E se me emprestarem, não vou ler. E só assisto o filme se a esposa fizer muita questão. E tenho certeza que será legal. Vou me divertir acabando com os conceitos do filme.

7 de jun. de 2007

Feriadão!

Sim, senhoras e senhores, finalmente eu vou passar pela experiência (quase) inédita de um feriado prolongado. Vou enforcar a sexta, manja? Coisa rara nos últimos tempos...
Mas a programação é bem extensa, viu? Nada de vadiar na cama, não!
Na quinta, um passeio com o filhote e a patroa. A patroa tá preparando o roteiro, mas não vai ser nada muito light, não, com direito a museu, exposição, parque e tudo mais. Fico lembrando quando levei o guri no Museu de Zoologia lá no Ipiranga. Ele não parava quieto e mal olhava as coisas expostas. Em menos de 30 minutos, já queria ir embora. Visita relâmpago, sabe como é? Mais ou menos o que aconteceu com o Dinos na Oca, já há algum tempo. O pai é que ficou todo bobo com os dinos. O moleque mesmo olhou com aquela cara de "Ah, tá! É só isso?". Que pentelho!
Depois, na sexta, vamos tentar pegar um cineminha e quem sabe um almoço ou jantar a dois. Coisa que também faz um tempo que não fazemos. O último filme foi o 300 de Esparta e também fazia um tempão que não íamos. Na verdade, em relação ao cinema, estou quase virando um crítico: não assisto porra nenhuma mas sei quase tudo sobre todos os filmes em cartaz.
Depois, no sábado, vai ter uma "pizzada" (???) na casa de uns amigos, a turma de pais da escola do filhote. Vamos lá, encher a pança. Que, ao que parece, é o que essa turma sabe fazer melhor! (nos incluo nessa, claro)
Enquanto isso não chega, cá estou, às voltas com essas "Malditas Transações"! Dá até nome de filme B, não dá?