31 de mai. de 2007

Camisinha do Lula

O Ministério da Saúde lança campanha para baixar os custos dos anticonceptionais, e popularizar a vasectomia.
Isso é pouco. Eu diria mais: é nada!
É só ver o que essa gente miserável tem de filho, um atrás do outro, acreditando no "crescei e multiplicai-vos", não tendo cultura suficiente pare entender o processo de fecundação, da necessidade de disciplina para o uso de pílulas e outros métodos.
Vamos parar com a hipocrisia! O que tem que ser feito urgentemente é:
  1. Legalizar o aborto. Fica um monte de homens, políticos, religiosos e intrometidos em geral discutindo sobre aborto. Vejam bem, homens, que não podem engravidar, não aguentam 9 meses de gestação, não amamentam e não perdem emprego, decidindo sobre o que uma mulher pode ou não fazer com o seu próprio corpo. Quer mais ranço machista que isso? É como se as mulheres devessem decidir se o cara pode ou não coçar o saco. E todo mundo sabe que menina de classe média alta faz aborto aos montes em clínicas de renome e tem atendimento médico de primeira, enquanto milhares de meninas sangram até a morte nos PSs públicos em decorrência de complicações em abortos clandestinos, feitos em condições tenebrosas.
  2. Oferecer, gratuitamente e com ampla divulgação nos meios de comunicação de massa (vulgo intervalo da novela das oito da Globo), laqueadura e vasectomia a quem quiser, não importando a idade, a classe social ou o número de filhos (mesmo que não tenha nenhum). Se a fulana ou fulano se arrepender depois, dane-se! Pelo menos até bater o arrependimento, não teve um monte de filhos sem condição pra cuidar.
  3. Substituir a Xuxa, no programa infantil matinal da Globo, por outra loira igualmente ridícula, a Marta Suplicy, que pelo menos tem a formação necessária, mostrando nos intervalos entre os desenhos, como se coloca uma camisinha num pênis e todos os demais cuidados para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, em linguagem bem didática, inteligível para crianças a partir dos 7 anos de idade.
É facílimo controlar a explosão demográfica da miséria. O que falta é culhões!
No sentido figurado, claro. Porque na real, tá é sobrando disso!

Fria e solitária laje

Eu estava esperando o tempo esfriar um pouco para subir na laje e arrumar o telhado, já que passar o dia inteiro tomando sol na cabeça acaba comigo.
O problema é que o tempo fechou de vez, com temperaturas perto dos 10º C, garoa e ventos insuportáveis e perigosos (um ventinho e um escorregão bastam para matar uma pessoa que está em cima de uma laje, sabiam?).
Daí, eu fui deixando, deixando e até agora, nada.
Pelo menos não tem chovido forte e o telhado quebrado não está gerando maiores problemas, mas preciso resolver isso rápido. Mas a preguiça de deixar as cobertas é muito grande, acreditem!
Como coisas boas, devo frisar novamente a impermeabilização com o Vedapren, pois com o clima atual, nos ano passado, a parede vivia gotejando. Sinal de que eu fiz tudo direitinho.
Tenho novos planos de mexer na casa, que eu queria colocar em prática logo, mas atualmente falta dinheiro e esses vão ter que esperar um pouco mais.
A coleta de água da chuva praticamente parou, já que não choveu mais nada... Uma pena.

Breaking News

  1. Agora que o Chavéz (não, não aquele do Quico e do Seu Madruga) fechou a TV privada que lhe criticava e criou outra estatal "baba-ovo" de seu governo, finalmente começaram a entender que a Venezuela sofreu um super golpe de estado há tempos e vive uma ditadura como poucas na história da humanidade. Tudo devidamente embalado em papel-presente de "Democracia", como sempre o fazem as ditaduras de esquerda.
  2. Agora que a invasão da Reitoria da USP já passou dos limites e mais nada acrescenta à discussão sobre os decretos do Serra (que, convenhamos, careciam de mais discussão), finalmente estão percebendo que muito daquela molecada só está lá pra fazer balbúrdia e matar aula, e não dá a mínima pra democracia, movimento estudantil e pro fato de estudarem às custas do meu dinheiro. Tudo devidamente denominado de "resistência", como sempre curtiram os "revolucionários". Sei...
  3. Agora que o Renan Calheiros se explicou e no final não explicou porra nenhuma, finalmente as pessoas estão começando a entender que isso é a cara do brasileiro: mentir deslavadamente, mesmo sabendo que ninguém acredita. Porque no fundo, todo mundo, se já não faz o mesmo, é por pura falta de oportunidade. Nós somos o Renan e todos os que estão lá, mesmo não querendo admitir.

Motivação

Pois é. Andei percebendo que a minha motivação em escrever é sazonal. Eu escrevo quando dá vontade, e quando não dá vontade, não escrevo nem por decreto. O que indica que eu não sou uma pessoa metódica, organizada e disciplinada (que novidade!).
Quando dá vontade de escrever, acabo querendo escrever sobre mil coisas ao mesmo tempo, e daí, encher o blog de uma vez só. Mas daí eu penso: "não, melhor fazer aos poucos, manter a regularidade", etc. E no final, acabo não escrevendo nada.
Então, decidi respeitar esses "ímpetos literários" (hahaha!) e escrever quando e quanto me der na telha.
Por isso, da próxima vez que você parar pra ler isto aqui (eu sei que ninguém faz isso, mas você entendeu o espírito da coisa), provavelmente vai ter um monte de posts quilométricos, e depois semanas sem nada de novo.
Esse sou seu, fazer o quê.
Não gostou? Tem quem goste, tá? Embora seja cada vez mais raro encontrar alguém nessa categoria...

Promoção Imperdível!

É isso aí!
O primeiro a deixar um comentário neste blog, ganhará um... er... vejamos... bem... um muito obrigado.
Tá bom?

23 de mai. de 2007

Counter Strike Weekend

Não, não é o anúncio de um futuro evento de jogadores de Counter Strike.
É só a melhor forma de sintetizar como foi o último fim de semana lá em casa.
A coisa chegou num ponto em que a patroa deve ter pensado seriamente em divórcio...

Eu estou começando a aprender a usar rifles de precisão ("sniper rifles"), embora eu prefira um que, mesmo sendo mais "fraco", permite tiros múltiplos sem ter que recarregar a cada tiro, como o Magnum. Mas continuo lento pra me movimentar e mesmo trocar a visualização do rifle, o que gera um monte de mortes seguidas, a maioria por headshots. Teve uma com a faca também, mas porque eu fiquei parado num mesmo lugar vários minutos, dando as costas para um dos acessos possíveis dos inimigos. Mas valeu a experiência.
Também instalei novamente as ferramentas de construção de mapas, e criei um novo para treino com o rifle. É simples, mas difícil. Você com o rifle e mais de dez inimigos armados somente com a faca, todos numa depressão e você lá em cima, mirando. Acredite, é pura covardia! Eu, pelo menos, morri todas as vezes, retalhado como um porco em dia de festa...

Também vale a pena citar a evolução do engine do Condition Zero sobre o do Counter Strike clássico. O engine "aprende" qualquer novo mapa, e em seguida os "bots" (jogadores controlados pelo computador) já saem rapidinho pelo mapa, fazendo coisas bem complicadas e explorando bem o terreno. Só senti algo estranho em um dos meus mapas, mas acredito que é pela própria natureza (diria "defeitos") do mapa, que levou os bots a sempre usar um mesmo caminho, que por sinal, é o mais rápido para se chegar onde se quer.
Mas é mesmo bem mais divertido jogar contra seus amigos, ou mesmo estranhos, e imaginar a frustração deles em serem mortos por você.

16 de mai. de 2007

Mudanças

Não, não é nada demais.
Só dei uma alargada no blog, de 660 para 800 de largura.
É que aquela tripa vertical de texto meio que me enche o saco.
Agora, vamos trabalhar!
Inté!

Drogas

Há um traço da minha personalidade que é irritantemente constante, aparente e incômodo: meu desprezo total e absoluto pelas drogas e por quem as usa. Exceto, é claro, quando as pessoas o fazem por necessidade médica, embora hoje em dia essa necessidade seja muito difícil de diagnosticar com exatidão e qualquer coisa, até unha encravada, anda ganhando umas pílulas.
Eu não fumo, não bebo, não cheiro nem injeto nada (mas faço sexo, veja bem!). Tomo quando muito meus antibióticos e analgésicos quando a coisa pega, mas fora isso, evito ao máximo consumir qualquer coisa que altere minha percepção, raciocínio, disposição (mesmo que para melhor) e sanidade.
Não consigo lembrar de sensação pior na vida do que estar bêbado, e olhe que quando eu era moleque, isso acontecia muito. Hoje em dia, o gosto do álcool me dá um enjôo terrível, a ponto de eu querer cuspi-lo no ato. Já tomei uma golada de cerveja pensando ser guaraná (confundi o copo com o de outra pessoa) e quase imitei aquelas cenas de desenho animado, jorrando em cima de todo mundo. A famosa cidra na virada de ano me dá dor de cabeça no ato e me deixa tonto e indisposto.
O cigarro, então, me dá ânsia de vômito. Ficar perto de alguém fumando me faz querer sair correndo, com falta de ar; sentir isso no hálito da pessoa me dá um nojo insuperavelmente maior do que aquelas melecas de filme B de terror.
Eu tento evitar fazer isso, em prol da sociabilidade, mas admito que eu desço a pessoa consumidora dessas coisas alguns degraus na escala do meu apreço e respeito. Sim, eu respeito menos a quem fuma, bebe ou "dá um pega", entre outras práticas, tanto mais quanto maior a ilegalidade e potência da referida substância.
Reconheço meu preconceito, mas não consigo abrir mão dele. Faço um esforço consciente e muito grande em relação aos amigos que tenho, para não perdê-los. Procuro observar neles somente os motivos pelos quais lhes dou meu apreço, mas isso nem sempre é tão fácil e simples. E com certeza, tem evitado que eu faça novos amigos também.
Num mundo onde se pode falar abertamente sobre o baseado que foi ou será consumido em seguida, e a cada dia mais se pode fazê-lo na frente de quem quer que seja, sobram poucos lugares onde eu posso me sentir à vontade, que não sejam a minha casa. E isso somente no andar de cima, pois abaixo a minha família "manguaça" com freqüência.

10 de mai. de 2007

Projeto Água de Chuva: acertos

A gambiarra que eu fiz para adaptar a torneira de jardim à saída do container realmente não funcionou a contento.
Eu cortei um círculo de plástico de um espelho cego de tomada, para servir de tampão da saída e de elemento de conexão da torneira. O que eu descobri é que o plástico do espelho tem pouca resistência mecânica e elasticidade. E parece inclusive que fica mais frágil em contato com a água. Sorte que eu percebi antes que ele quebrasse de vez, pois já apresentava uma senhora rachadura. Tão logo eu tratei de desmontar a coisa toda, ele quebrou em duas partes.
Tive então a idéia de usar um cup (tampão) de PVC para esgoto, bem mais resistente e flexível. O difícil era adaptá-lo à saída. A solução foi usar um pedaço de cano de PVC de 2 polegadas, criar uma "guarda" nele, enfiá-lo na rosca da saída e colar nele o cup já com a torneira. A estrutura ficou bem mais resistente. O problema é que essa rosca da saída não veda bem, então, tive que usar bastante cola de silicone, para não vazar. Pelo menos até agora, não pingou nadinha.
Veja a foto da nova montagem:


O chato é que não tem chovido mais nada, só umas garoas que não são suficientes para alimentar o sistema. Pé d'água mesmo que é bom, necas!

9 de mai. de 2007

Top Hits

As dez mais da semana:
  1. Fight Fire with Fire - Metalica
  2. Seasons in the Abyss - Slayer
  3. Holy Wars...The Punishment Due - Megadeth
  4. Among the Living - Anthrax
  5. Empty Cries - Sacred Curse
  6. Arise - Sepultura
  7. Rebel Maniac - Viper
  8. Morte aos falsos - Dorsal Atlântica
  9. E.vil N.ever D.ies - Overkill
  10. Metal Is the Law - Massacration
Aqui é só porrada!!! Yeah!!!

5 de mai. de 2007

Cuidado!

Ao amigo que entrou aqui procurando o filtro de areia e brita para água potável, recomendo muito cuidado.
Existem muitas variáveis para garantir que a água se torne efetivamente potável, como aquela usada para lavar as mãos, escovar os dentes, tomar banho e beber.
E acredito que um simples filtro de areia e brita é insuficiente para garantir a potabilidade da água.
Nós só usamos o filtro para limpar a água o suficiente para a primeira lavagem de roupas na máquina de lavar.

3 de mai. de 2007

Quem ama, espanca!

Faz tempo que eu queria comentar sobre esse assunto.
Tenho um amigo que costuma usar esse bordão ai em cima: "Quem ama, espanca"!
Ele fala isso na tentativa de me incomodar ("me zoar", manja?) sempre que o assunto é educação infantil, quando comento algo sobre meu filho ou alguma coisa relacionada à faculdade de pedagogia (que para os desavisados, está com a matrícula devidamente trancada por todo este ano). Mas depois de ouvir a denominação do método corretivo aplicado nas crianças do meu bairro, começo a concordar com ele.
Pois bem. A última moda na educação familiar da Vila Ivone, em especial na comunidade do Mata Porco, é simplesmente a "Madeirada". Por mais que eu tente me enganar, acreditando que esse nome é usado somente como uma metáfora para um corretivo mais drástico, não posso deixar de imaginar a origem do termo, e a possibilidade de que ele não seja assim tão metafórico.
Eu me lembro de gente da minha época de criança comentando surra de chinelo, cinta, vara de marmelo e equivalentes, mas a madeirada foi novidade. E dita na mais absoluta banalidade, não somente por faltas graves. E usada não somente pelas mães (não posso falar pelos pais, pois nunca vejo crianças com pais naquele lugar), mas pelos irmãos pouco maiores.
Ou seja, a meu ver, há toda uma "cultura do espancamento" naquele lugar, e imagino, no resto deste país todo. Um lugar onde uma "madeirada" é considerada uma medida aceitável de dizer ao outro que ele está errado. E olhando a situação social em que vivemos, o tamanho da violência banal e cotidiana que nos assola, percebo que isso, essa forma de pensar e agir, está tão entranhado em nós que jamais escaparemos dela. Qualquer voz dissonante sumirá em meio aos sons dos chinelos, cintas, madeiras, gritos e choros.

Muita da minha descrença atual com tudo relacionado à humanidade começou justamente com o aprofundamento nos estudos da pedagogia, e se estendeu a todas as áreas humanas, ao ser humano em si. Perdi a fé em nossa capacidade de realmente nos entendermos, nos aceitarmos, termos respeito verdadeiro uns com os outros, sermos solidários, nos esforçarmos em fazer as coisas funcionarem corretamente, em ajudarmos ao outro de maneira real e abnegada, ou simplesmente em sermos cidadãos, com todo o estofo que a palavra carrega, o que acarreta também respeito pelo planeta e seus limites.
Por conta disso, olho com certa amargura para meus antigos trabalhos voluntários, que no fundo nunca surtiram o menor efeito, exceto massagear o meu ego. Trabalhos como os que fazia com gestantes carentes, no abrigo de menores e tantos outros, me parecem hoje vazios de resultados, e diria mais, da mais elementar possibilidade de sucesso. Vejo hoje que, por mais que você se esforce, o mundo não quer o que você tem a oferecer. As pessoas querem o que querem e ponto. E reclamam se você não lhes dá. Mesmo que você ofereça filosofia embrulhada em um pão com mortadela, elas só querem o pão com mortadela (alguns, ainda com seus orgulhos intactos, podem querer só a mortadela, ou mesmo recusá-la). Mesmo que você ofereça conscientização sobre planejamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis embrulhada em um lindo enxoval de bebê, elas só querem o enxoval, e ainda vão pedir uma cesta básica e fraldas descartáveis (veja bem, pessoas vivendo na miséria querendo fraldas descartáveis. "As fraldas de pano dão muito trabalho!"). Mesmo que você abrigue as crianças carentes, espancadas e/ou abandonadas, seus pais farão mais algumas (ou muitas), e farão tudo igual novamente, até que um juiz tire novamente a guarda e as coloquem em abrigos. E as meninas saídas dos abrigos vão engravidar precocemente como suas mães e perpetuar o ciclo de miséria. E é assim, nesse efeito cascata que vamos vivendo, transformando a situação social em uma coisa cada vez mais caótica, miserável e sem solução.
E antes que me digam o famoso bordão, já adianto: educação não resolve porra nenhuma! Porque mesmo que exista um professor bem intencionado e (raridade) realmente consciente e sem preconceitos, ele será uma vozinha tentando soar, inaudível (ou sendo ouvida como tediosa e sem graça), em um mundo barulhento que o tempo todo diz justamente o contrário, com cartazes, luminosos, neon, caixas acústicas, megafones, banda e fanfarra. E tudo isso com um tal de ECA tolhendo qualquer tipo de atitude que se poderia tomar para corrigir o comportamento absurdo e inaceitável dos ditos "menores".
Desculpem, mas é uma luta perdida. E os milhões de professores cansados, deprimidos, estressados, violentados, mal pagos, pressionados, incompreendidos e fracassados não me deixam mentir.
Ah, e em geral, a maioria das pessoas ainda os culpa por essa situação.
Olho para eles com pena, pelo que enfrentam ou ainda vão enfrentar. Mas também os olho com raiva, da sua ingenuidade (alguém disse burrice?) e por não perceberem a real dimensão do buraco em que estão se metendo.
Talvez agora tenha ficado mais claro porque foi tão fácil trancar a matrícula da pedagogia. Porque se eu não encontrar outra forma de atuar nessa área, não valerá a pena me esforçar tanto só para ter mais um diploma.

2 de mai. de 2007

Campanha de (in)utilidade pública

O marcador é de propaganda gratuita (não cobrei nada, juro!) e (infelizmente) inútil.
Neste país não há oposição quando a mão do poder é aberta, e não há eleitorado que justifique o nome (só a ausência no dia da eleição).

Top Hits

As dez mais da semana!
  1. You Give Love a Bad Name - Bon Jovi
  2. Girls, Girls, Girls - Motley Crue
  3. Carrie - Europe
  4. Only Time Will Tell - Nelson
  5. Unskinny Bop - Poison
  6. I Remember You - Skid Row
  7. Fire Woman - The Cult
  8. Is This Love - Whitesnake
  9. Love Song - Tesla
  10. More Than Words - Extreme

Mais uma parada de sucessos!