11 de set. de 2012

Atraso

Muito tempo sem postar, eu sei. Muitas coisas na vida, complicando o dia-a-dia e acabando com os momentos de sossego. Mas há algumas novidades à vista. Como ninguém acompanha o blog, não deve ser nenhum prejuízo essa escassez de textos. Mas em breve, detalharei um projetinho novo que está funcionando lá em casa. Coisa linda. Só que não.

1 de mai. de 2012

Sem comentários

Não, eu não preciso dizer se gostei ou não de Os Vingadores.
Eu não preciso analisar se Joss Whedon fez um roteiro coerente ou se sua direção de atores ou efeitos especiais deu conta do recado. Não preciso analisar se todas as personagens foram bem construídas e retratadas, se o filme tem um bom desenvolvimento e ritmo, ou se o clímax existe e fecha bem o filme.
Não. Eu não preciso fazer nada disso.
Eu só preciso sentar na poltrona do cinema e voltar a ter 10 anos.
E ver meus heróis favoritos ganhando vida na tela e sendo o que sempre foram para mim nos quadrinhos: os heróis mais poderosos da Terra.

6 de abr. de 2012

Obras (do acaso?)

Acho que nem comentei muito antes (exceto aqui), mas realmente tive um vazamento no encanamento do chuveiro.
Chamei um encanador/pedreiro (tipo generalista de "faz tudo" que prolifera nessa área que não exige formação profissional) que quebrou a parede, consertou o cano, fez o reboco e colocou os azulejos.
Até aí tudo bem, mas algum tempo depois do conserto, comecei a achar a parede sempre úmida (no rejunte do azulejo) e até alguma água escorrendo, mas que parava. Por um tempo, achei que era da condensação pelo frio do inverno.
Mas conforme o tempo passava, achei que a água descia cada vez mais, aquilo me aborreceu e resolvi descer porrada na parede (com martelo e talhadeira, claro).
Errado!
O veredito: o cara usou uma conexão rosqueada simples de plástico para conectar o registro, apertou com um pouco mais de vontade e a conexão rachou. O vazamento ficou depois do registro, portanto só saia água quando o chuveiro estava ligado, o que disfarçava a coisa.
Certo!!!

Resolvido de que, se for pra fazer merda, eu mesmo faço, eu refiz a conexão usando o conector certo, com rosca de latão.
Gambiarra!!!

O problema foi fazer a junção sem quebrar toda a parede e ter que trocar o cano todo até a saída do chuveiro. A solução: luva de correr, muita cola e mais um punhado de Durepóxi.
Mais gambiarra!!! (Este é o melhor companheiro do gambiarreiro)

Cobri com plástico para dar um tempo e deixar a parede secar bem antes de tampar tudo, e também poder garantir que a gambiarra não iria vazar.
Depois de mais de um mês e nada de vazamento, chegou a hora de tampar tudo. O que fazer? Chamar novamente um "faz tudo" pra quebrar o resto do azulejo e passar dias procurando no "museu do azulejo" a mesma peça do resto da parede? CLARO QUE NÃO!
Pedaços do reboco quebrado, muito Cimentcola, cacos do azulejo quebrado e tcharam! Um mosaico lindo na parede do banheiro a custo quase zero (se bem que o Cimentcola foi sobra da reforma da lavanderia).
Segue uma foto da obra de arte. Repare no talento, na expressividade e na textura neo clássica.
Quase uma Capela Sistina!

Resumindo: se é pra fazer feio e de qualquer jeito, não preciso de ninguém. Eu mesmo dou conta.

Água pra beber? Não acho.

Mais dúvidas surgiram sobre a qualidade da água de chuva.
O Rafa comentou num post anterior sobre filtragem da água de chuva (post este que já tem 4 anos e continua sendo linkado pelo Google):

rafa disse...Mas me tira uma dúvida fervendo a água da chuva, não remove ou extermina as impurezas, pois segundo me foi ensinado na escola a própria agua fornecida cia de agua do municipio deve ser fervida e em seguida resfriada, pois então sim estaria pronta para o consumo...

Então, lá vai mais uma seção de achismos deste que vos fala.
Bom, Rafa, o que eu sei é que nada sei, entende?
Sem ter feito uma análise química e biológica dessa água, eu jamais tentaria utilizá-la para nada além de plantas e lavagem de chão.
O cloro que eu ponho em tese mata tudo, mas quanto a tornar potável, duvido que uma mera fervura resolva, já que não sei o que tem nessa água.
Mesmo que não haja micróbios (ou que estejam mortos), pode haver outras substâncias nocivas à saúde vindas do telhado (chuva ácida, telhado antigo com amianto, etc.).
Eu já detectei uma vez a presença de pequenos vermes ou protozoários nessa água, antes de começar a usar cloro. Dava pra ver os danadinhos nadando, à olho nú. Assim como dá pra ver também a sujeira de fuligem na água, mesmo após o filtro básico.
Então, nem de brincadeira eu me arrisco com essa água.
Mas como eu disse, é o meu sistema, na minha casa, coletando do meu telhado. Outros sistemas em outros lugares podem ter resultados bem diferentes.
Conheço gente que consegue coletar uma água muito mais clara e limpa que a minha e isso sem nenhuma filtragem, e usa até pra tomar banho.
O que eu faço, em resumo é: coletar a água mais suja antes de ir pro contêiner (o famoso "coletor de primeiras águas"), filtrar impurezas grossas (usando um filtro feito com um tubo PVC de 30 cm de comprimento cheio de tecido de PET) e a inclusão de cloro logo após a coleta (água sanitária na proporção de 25 ml para cada 100 litros).
Para o que eu uso, está de bom tamanho. Mais que isso, só depois de fazer a análise, que eu pretendo fazer ainda este ano, se não custar os olhos da cara.

10 de mar. de 2012

Novo Projeto: Desidratador de Frutas

Bom, encurtando uma história longa, minha esposa queria testar uma composteira artesanal, feita com baldes aqui em casa. Produzimos litros de chorume, a área ficou com um cheiro não muito bom e as moscas de frutas (drosófilas) fizeram a festa. Ou seja, nada animador.
Pensei numa forma de melhorar isso e resolvi usar uma tela de tule para evitar as moscas (antes era a tampa do balde com furos grandes o suficiente para as mosquinhas entrarem e saírem) e arejar o processo. Mas queria também diminuir um pouco a umidade do processo (que no final das contas, ajudava mais a apodrecer do que decompor os vegetais).
Por isso, procurei informações sobre um desidratador. Normalmente são usados para fazer frutas desidratadas e chás, mas no meu caso, era só pra diminuir o volume de água dos vegetais a serem colocados na composteira. Testei até desidratar maçã, banana e uva e o resultado foi muito bom.
Mas a melhor parte mesmo foram os vegetais que iriam pro lixo. O volume diminui  bastante. Cascas de melancia e melão praticamente desaparecem. Verduras viram palha seca. Colocados na composteira, fazem pouquíssimo volume, não geram chorume e lentamente vão se incorporando à terra. Não é bem o processo utilizado na compostagem, mas é bem mais tranquilo de lidar do que a composteira original.
Para construir, adaptei alguns modelos disponíveis na internet com os materiais que tinha em mão. Os links que consultei mais foram:
  • http://www.portalpaisagismo.com.br/dicas/17/Como_fazer_um_desidratador_solar_de_frutas.html
  • http://www.solefrutas.esalq.usp.br/docs/manual_secador_osb1_10.pdf
  • http://curapelanatureza.blogspot.com/2008/03/secador-solar-para-desidratao-de.html
  • http://projetoplanteumarvore.blogspot.com/2010/10/desidratacao-de-frutas-e-legumes-com.html
  • http://rawpt.wordpress.com/2007/02/14/esquema-de-desidratador-solar/

Testei dois modelos feitos aqui em casa:
  • um com uma caixa de madeira de cesta de Natal forrada com plástico preto, plástico grosso transparente na cobertura e uma tela de tule como grade de suporte;


  • outro bem mais simples, feito com uma jardineira de plástico preto, bandejas de isopor como grade de apoio e um plástico transparente de uma caixa de leite do tipo longa vida como cobertura.


O projeto é simples, muito barato e os resultados, principalmente agora no verão, são muito bons. Um ou dois dias para as maçãs e uns 4 a 5 dias para uvas passas.
Depois coloco fotos dos outros vegetais com um "antes e depois" para mostrar o "encolhimento".

12 de fev. de 2012

O Fim

Calma, calma...
Não é o fim do blog. É só o fim das férias. Mas acredite, é mil vezes mais dramático.
Voltar ao trabalho é "o fim", entende?
Acabou o tempo pra jogar, ler e dormir à vontade.
Vamos ao resumo.

Filmes e séries
Nessas férias assisti a muito pouca coisa: revi Thor, Capitão América, vi alguns episódios do House. Pouca coisa, mesmo, enfim.

Leitura
A leitura se resumiu a um monte de mangas (em papel e online), além de retomar a leitura dos X-Men, que há anos eu não acompanhava (baixei só as histórias maiores e mais importantes, claro).

Jogos
Mas joguei bastante. Muito mesmo, para os meus padrões.
Sei que não sou um gamer que se preze. Sempre estou atrasado com os games (os jogos que compro são sempre de alguns anos atrás), até porque, minha máquina é sempre muito mais fraca do que o mínimo que os jogos de ponta necessitam.
Mas como levei o notebook do trabalho pra casa nas férias, consegui jogar alguns jogos que já estavam comprados na Steam há tempos, mas nem conseguia instalar na máquina de casa (vergonha, eu sei).
Então desta vez, me esbaldei.

O que rolou
Consegui terminar Half-Life 2 e o Episódio 1, além do Portal. Também brinquei um pouco com os jogos de Star Wars: Empire At War, Battlefront II e Republic Commando.

Top de linha
Nem preciso falar nada do Hal-Life 2 e dos demais jogos da Valve, certo? São todos excepcionais, em gráficos, história e jogabilidade. Empolgam mesmo e prendem você por dias (se você for um gamer ruim como eu, claro). Enquanto no Half-Life 2 você chega até a ter medo de verdade (eu pelo menos, me apavorei em vários momentos), no Portal você vai rir sozinho ao passar pelos desafios do jogo.

Que peninha
A decepção mesmo foi com os jogos de Star Wars. O que aconteceu com a Lucas Arts? Terceirizaram tudo e só vendem a marca?

Legalzinho
O Battlefront II, que foi feito em uma engine já consagrada (mas já datada hoje em dia), até consegue empolgar um pouco, no modo história e multiplayer. Mas é péssimo jogar online porque quem ainda joga ama o jogo e domina tudo, então um, newbie como eu só toma headshot tão logo entra no cenário.
Joguei até que bastante no PS2 com meu filho, e agora tenho que reaprender  os controles no PC. Acabo preso em algumas fases que já tinha conseguido passar no PS2 por pura falta de habilidade com o teclado.

Interessante
O Republic Commando não é nenhuma maravilha, mas é um bom shooter, com um uso interessante do trabalho em equipe (na verdade, você tem que usar o grupo, ou não passa de fase na maioria delas) e um gráfico até que bom (nada demais, já que não é tão recente). Fiquei preso numa fase que tem um tempo muito curto para ser cumprida, e eu sou meio lento em jogos assim. Mas pretendo retomar em breve.

Tiro no pé
O Empire At War me deixou triste como nunca. É terrível que um jogo de estratégia que envolva batalhas no espaço não consiga reproduzir nem um décimo do que um Homeworld fazia há 13 anos atrás. Interface dura, confusa e difícil, falta de bons atalhos, posicionamento de câmera fixo, sem variação, zoom em passos grandes, sem possibilidade de ajustar para a distância que se queira. Enfim, um desastre. E olhe que eu curto muito Star Wars. E que raio de jogo de estratégia é esse que não me abre a possibnilidade de construir e atacar o que eu quiser, quando quiser. Ok, Homeworld também tinha suas missões no modo história. Mas elas empolgavam. As do Empire At War dão sono. Até o Rebellion, que não tinha um modo para batalhas no solo, e no espaço era tão ruim que eu deixava o jogo resolver sem assistir, foi um jogo que me empolgou muito mais. Vai ser difícil querer voltar para ele.

Enfim...
Bom, foi isso, Ficou meio longo, mas para ser curto e grosso, se tiver que escolher, compre qualquer jogo da Valve e seja feliz. Acho que até um protetor de tela da Valve é melhor do que os jogos recentes da Lucas Arts.

19 de jan. de 2012

Sobre mangas

Complementando o post sobre as compras da Comix, acabei não resistindo e comprei a série Claymore todinha (até onde foi publicado até esta data, volume 17). Acabei não tendo um desconto como o da Fest Comix, mas é uma boa dica para que eu comece a ver melhor os mangas quando ainda estão no início, para não correr o risco de ter que desembolsar muita grana de uma vez quando decidir comprar.
Claymore é legal. Sei lá porque, mas gosto muito da série. Tem muita resenha por aí, então não vou me alongar no assunto, mas é um manga de ação com ambientação medieval com um nível elevado de violência (desmembramentos e decapitações ocorrem a cada 5 páginas mais ou menos - exagero, eu sei) e uma boa dose de sadismo. O fato das personagens serem em sua maioria garotas só reforça isso.
Ele esquenta mesmo do segundo ou terceiro volume em diante.
Ficaadica!

Quem avisa, amigo é!

Só avisando: estou de férias.
O que isso significa? Absolutamente nada para os outros.
Pra mim, é manga, anime, filmes, séries e games.
Half-Life 2 e Star Wars Battlefront II já estão no páreo.