19 de set. de 2009

Números!

Eu comecei a assistir à série Numb3rs (assim, em leet mesmo) meio que por insistência do meu chefe, que me emprestou a 1a temporada junto com a 3a do House.
Confesso que à primeira vista, a sinopse não me atraiu, já que não sou fã de seriados policiais per se (CSIs da vida inclusos).
Mas a mistura de elementos desse seriado é bastante interessante. Um gênio matemático (Charles Eppes), nerd completo, com parcas habilidades de socialização e vocabulário acadêmico ininteligível, ajuda seu irmão (Donald Eppes), um agente do FBI, a resolver crimes usando a matemática como arma.
O interessante da série é que ela evolui, os personagens vão se modificando, relacionamentos surgem, dramas pessoais emergem, tudo em meio a investigações dos mais variados tipos, desde fraudes financeiras, drogas e roubos a serial killers.
Embora os episódios tenha uma estrutura rígida quase imutável (crime, FBI inicia investigação, gênio matemático entra no caso, propõe soluções matemáticas complexas, algo não funciona, novo insight com a ajuda de parceiros cientistas, novos dados, corre-corre para prender o criminoso, caso encerrado, momento familiar/emotivo), a variação dos crimes investigados e do personagem central que é abordado de maneira mais profunda mantém o interesse, mesmo assistindo aos episódios seguidamente.
A série tem produção caprichada dos irmãos Tony e Ridley Scott e os atores estão excelentes, bem caracterizados em seus universos. A equipe do FBI contrasta visivelmente com a trupe dos cientistas, levando a inúmeros momentos de humor.
Peter MacNicol está impagável como o excêntrico físico Larry Fleinhardt, sempre às voltas com seus dilemas cósmicos, sua fixação em banheiras e hábitos peculiares.
Alguns momentos são praxe e acontecem em quase todos os episódios, e você sempre sabe quando ele virá. Exemplos: Charlie vai explicar sua teoria/solução para o caso e usa seu "matematiquês", ninguém entende nada e ele saca uma metáfora ou exemplo simples para clarificar (às vezes tão complicado quanto a teoria por trás dele, mas enfim...). Ou então, a investigação está com problemas, num beco sem saída, alguém fala algo nada a ver e então Charlie tem um insight, dando novos rumos à investigação.
É uma série divertida e que vale uma olhada, para quem tem tempo de assistir a alguma coisa, claro.

14 de set. de 2009

Água de beber

Só um recado rápido sobre o projeto Água de Chuva.
Desde o início da reforma, fiquei com a instalação do projeto meio que isolada por material de construção.
Acontece que a famosa mangueira de descarte do reservatório de primeiras águas entupiu e a água da chuva do mês todo (que não foi pouca) desceu para o container e saiu pelo ladrão. Assim como saiu também todo o cloro que coloquei na água, diluído pelos dias seguidos de chuva. Resultado: água esverdeada e muito limo nas paredes.
Até aí, tudo bem, já me acostumei com isso. Mas então, resolvi usar a água para regar as plantas.
Para minha surpresa, em meio à água cristalina, nadavam contorcendo-se um zilhão de minúsculas "cobrinhas" brancas. Não parei para saber do que se tratava, se algum parasita, protozoário ou qualquer outro agente patogênico. Meti logo quase um litro de cloro na água, o que prontamente matou os danadinhos.
Agora só me resta descartar essa água (fiquei sem coragem de usar) e parar de preguiça na hora de cuidar do projeto. A chance daquilo virar um criadouro de coisas ruins é enorme.
(Em tempo: tirei um pouco do entulho e fiz a limpeza necessária no reservatório de primeiras águas, desintupindo a mangueira)