27 de ago. de 2009

Confissão

Ok! Tenho que ser honesto.
A reforma não está sendo tão caótica, nem tão desagradável quanto eu pensava que seria.
Claro, ter alguém estranho dentro da sua casa todo dia a partir das 7h45m, martelando paredes não é nenhum passeio no bosque, mas dadas as histórias escabrosas que você ouve aqui e ali, eu realmente acho que me dei muito bem.
O cara é rápido, organizado, limpo (tanto quanto uma construção envolvendo tijolos, cimento e areia pode ser), disposto e solicito.
Se falta alguma coisa, ele mesmo vai buscar no depósito. Inclusive, descolou por ai umas peças de madeira para fazer as concretagens e construiu sozinho uma caixa para misturar cimento.
Todo dia, deixa o "canteirinho de obra" o mais limpo e arrumado possível, e já o vi varrer o resto da casa duas vezes, por achar que o deslocamento do material tinha sujado um pouco o corredor.
Ele não é barato (coisa que, em geral, significa serviço mal-feito), me cobra o preço justo pelo que oferece, não eleva o preço sem motivo no meio da obra, nem fica me pedindo adiantamentos fora da data acordada.
Até agora gastei mais que o previsto, mas isso também justifica-se: resolvi fazer mais coisas que o previsto inicialmente, aproveitando que ele já iria mexer em algumas coisas, e também tivemos que rever o planejamento inicial por falha estrutural da casa (culpa do construtor, uma anta que não vem ao caso mencionar), e estamos até corrigindo alguns erros, reforçando a estrutura da casa e deixando-a mais segura.
Em suma, estou no paraíso das reformas domésticas executadas enquanto você continua morando na casa. O que para algumas pessoas mais sensíveis, pode ser o próprio inferno, claro.
Questão de ponto de vista.

2 comentários:

elciok disse...

Passa o twitter desse pedreiro pra quem quiser entrar em contato e precisar dos serviços.

Mauricio disse...

Cearense arretado não usa essas frescura de tuiti, não.