Aviões caem, barcos afundam, trens descarrilham, carros batem, pessoas morrem.
Pessoas se agarram inutilmente à ilusões de constância, permanência e ordem, num mundo definido justamente pela inconstância, pela ausência e governado pelo caos.
Pessoas criam laços eternos a coisas passageiras.
Acreditam que as coisas que amam sempre estarão a seu lado, e adiam momentos felizes e agradáveis, para depois chorar quando não podem mais tê-los.
Pessoas responsabilizam outros pelas decisões que elas mesmas tomam, e quanto acontece algo desagradável, fazem-se de vítimas.
Pessoas abrem mão do poder de decidir sobre seu próprio futuro e depois reclamam que outros não fizeram o seu melhor para elas.
Pessoas, levadas pela ambição, pelo conforto e pela preguiça, fecham seus olhos para os potenciais - e muitas vezes totalmente evidentes - riscos inerentes à vida, deixando de tomar as atitudes necessárias para evitá-los, e culpam depois o destino, ou algo equivalente, pela sua "má sorte".
Pessoas...
A maioria realmente parece não saber viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário