2 de jan. de 2008

Jingo Bell!

É, pois é!
Fim de ano é tudo uma zona mesmo...
Tudo tão corrido, tudo tão maluco e no final das contas, pra quê?
Uma amiga veio da Inglaterra para passar uma semana e meia aqui, e tanto ela quanto nós estávamos tão cheios de coisas pra fazer no fim do ano que ela já voltou pra Londres e nós nem conseguimos nos falar por telefone, veja você o absurdo.
Presentes, cartões de crédito estourados, cheque especial, comida a rodo (e um monte de gente com a consciência mais pesada que o corpo), bebedeira, bateria de fogos estourando às 02h30m da manhã, fazendo você velar seu filho por horas até que ele conseguisse dormir.
Qual o sentido dessa porcaria? 2008 começa igual a 2007, uma pasmaceira só, que acaba depois do Carnaval somente e até lá uma enrolação momumental, parando completamente o país. Definitivamente temos vocação para vagabundos.
Vai continuar tudo igual, ou até pior, porque as pessoas ficam esperando soluções mágicas ou de terceiros para os seus problemas e os do mundo também. Ninguém levantando a bunda do sofá pra fazer nada! E olha que ainda tem um novo Big Brother chegando, hein!?!
E o Natal então! Pais ansiosos e neuróticos, gastando os tubos que ralaram tanto pra conseguir, para dar presentes para seus filhos, cuja ânsia não diminui nada, porque eles pensam que os presentes são magicamente trazidos por um velho estranho de barba branca e roupa vermelha, de quem muitas delas inclusive morrem de medo.
E para completar, vejam bem, eu ganhei uma bela camisa de presente no "amigo secreto". Na linda e maravilhosa cor "rosa bebê". Veja bem: o cara que só usa calças pretas, sapato preto e camisas neutras (azul, branco, etc.), ganha do seu querido (e sem nenhuma noção) irmão uma camisa "rosa bebê". Depois não entendem porque eu sou chato. Acho que o tal amigo secreto deveria continuar secreto mesmo depois da troca de presentes, para evitar constrangimentos, desafetos e instintos assassinos.

De positivo mesmo só o aproveitamento do feriadão pra fazer uma mega faxina em casa, jogar fora toneladas de revistas e papéis velho, e consertar unas cositas, para abrir espaço para as coisas do bebê que está chegando.
Que aliás, está muito bem, obrigado, segundo o ultrassom que fizemos dia 27, pulando e mexendo feito um cabritinho, mas de quem ainda não sabemos o sexo, pois está muito cedo. Mas segundo a "dotôra", 70% de chances de ser menina. Agora, só falta atingirmos o consenso para o nome.

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