Fui até a Picillo e comprei uma bombona de 200 litros de material reciclado (R$ 80,00) , para armazenar a água já filtrada, e duas bombonas usadas de 60 litros (R$ 9,00 cada), para o filtro. Queria comprar uma nova de 100 litros para isso, mas custava por volta de R$ 100,00, o que achei muito caro.



As bombonas usadas tem o inconveniente de terem armazenado essências (perfume) para produtos de limpeza. É um cheiro parecido com aqueles limpadores tipo "Veja" (nada a ver com a revista desta vez), tremendamente enjoativo e acredito, tóxico, e que não está sendo muito fácil de eliminar. Com a supervisão da minha química de plantão (vulgo patroa), vamos ver se eu consigo melhorar esse quadro, caso contrário, terei que abandonar a idéia de bombonas usadas.
O ruim das bombonas também é que elas tem apenas duas saídas pequenas com tampa de rosca, o que não me dará acesso ao interior para fazer as conexões de tubos e mangueiras. Vai ser um trampo muito grande fazer isso só por fora, e a chance de vazamentos aumenta muito.
Por conta disso, estou pensando em deixar para lá as bombonas e usar duas lixeiras de 60 ou uma de 100 litros para fazer o filtro. A vantagem delas é o acesso total ao interior para as instalações necessárias. Mas também são mais caras, então, ainda estou avaliando.
Eu comprei um número mais ou menos certo de tubos e conexões, pensando em fazer todas as conexões com tubos rígidos, mas após visitar um site sobre aquarismo (Hobbyland), comecei a me interessar pelo uso de mangueiras flexíveis, o que eliminaria boa parte das conexões para dobra e contorno, além de simplificar os engates, facilitando a desmontagem caso necessário. Também foi uma fonte de idéias quando a técnicas de vedação usando material adaptado e anéis de borracha.
Comecei a desenhar o filtro e cheguei a um projeto em duas etapas. Uma primeira bombona (ou lixeira) vai armazenar a água da máquina, que sairá pelo fundo em direção ao filtro. Essa saída será feita de forma a não esgotar totalmente a água desse primeiro estágio, evitando enviar para o filtro a espuma gerada pelo sabão.
Dessa saída, a água deverá entrar no filtro de areia e brita pouco acima da altura máxima da areia, evitando a queda e a formação de mais espuma. Deverá haver uma coluna mínima de água cobrindo a areia, também para evitar a espuma. Isso será garantido pela saída do filtro, que após coletar a água no fundo, subirá até a altura da areia, antes de se dirigir ao armazenamento final, a bombona de 200 litros.
Depois eu coloco o desenho dessa idéia, que ficará bem mais simples de executar com mangueiras ao invés de canos.
Só para adiantar a discussão, se a qualidade da água vinda da lavagem for muito ruim (muita sujeira ou sabão), pretendo usar um sistema de coleta automática dessa primeira água, como o coletor de primeiras águas que já uso hoje no projeto Água de Chuva.
Mas não vamos nos adiantar demais. Ainda não sei com que qualidade essa água vai sair.