Não, não é nenhum tipo de grito de guerra de heróis picaretas como o Capitão Planeta, por exemplo.
Trata-se de um teste. Uma fase de testes pra ser mais exato.
Recentemente assisti a um documentário chamado "A Carne é Fraca", que fala justamente sobre o vegetarianismo.
O vídeo mistura muitos conceitos para justificar o vegetarianismo. A parte filosófica e a tentativa de dar ao homem um papel mais "elevado" do que todos os demais animais no planeta, como se fosse um benfeitor, um ser mais evoluído e responsável, e que portanto deve ter um comportamento mais ético para com os animais, não me convenceu nem um pouco. Essa tentativa de nos fazer parecer mais éticos do que um leão caçando e quebrando o pescoço de um antílope, antes de comê-lo quase vivo, é quase uma negação da teoria da evolução das espécies e da seleção natural.
Mas deixando isso de lado, alguns números são realmente preocupantes, como a assombrosa população de bovinos, suínos e aves necessária para alimentar apenas uma pequena parcela da população mundial com carne. Os impactos econômicos e ambientais desse consumo, que só fez crescer nas últimas décadas, é imenso e pode mesmo levar o planeta a uma crise sem precedentes. Muitos países desenvolvidos estão deixando de criar gado e passando a comprar a carne de países em desenvolvimento, justamente por não conseguirem lidar com o impacto ambiental, deixando-o para nós, "índios".
Por isso, e também para testar se realmente é possível viver bem sem carne, comecei a seguir uma dieta sem carne. Uma dieta ovo-lacto-vegetariana. Claro, os radicais nem ovo ou leite consomem. Essa produção também tem grandes impactos ambientais, mas eu preferi por enquanto só deixar a carne de lado.
Amanhã completo a primeira semana, e tirando a saudade da picanha sangrando, a única diferença que senti foi no intestino. Digamos que eu agora entendo porque dizem tanto que as vacas tem um papel importante no efeito estufa.
Mais novidades a respeito em breve.
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