Estive na Riviera de São Lourenço no fim de semana, na casa de uns amigos. O lugar realmente é muito bom para passar uns dias na praia. Sossegado, organizado, limpo. Realmente um luxo comparado à boa e velha Praia Grande.
Mas eu estava lá, construindo uma represa de areia pro meu filhote e passava um monte de gente e a sensação de estranheza só crescia. O que haveria de tão estranho lá? O que é que meu cérebro não estava entendendo do que os olhos captavam?
De repente, a resposta veio andando na minha direção: uma garota! Mas o que ela tinha de especial? A cor da pele: negra!
Pois é! Eu estava na Holanda ou Finlândia até então e não havia me dado conta! Não havia quase nenhum negro por lá! Um ou outro vendedor ambulante. Uma ou outra babá de crianças. Mas eram quase miragens num mar de brancos.
Pois é! Viva a democracia racial do Brasil.
Ah, e eu acredito no Papai Noel, no coelhinho da páscoa, no Marcos Valério, no Delúbio Soares e no Lula, coitado, que não sabia de nada.
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