25 de dez. de 2014

Novo projeto de reuso de água

Quem acompanha o blog ou chega aqui pelo Google sabe que eu sempre desejei fazer um projeto de reuso de água aqui em casa.
Já comecei com algumas iniciativas que não deram muito certo ou foram abandonadas ao longo do tempo, mas com a crise hídrica em São Paulo, cheguei a um ponto onde não podia mais deixar a questão de lado.
O projeto exigiu um certo trabalho e uma mudança de atitude e postura da família toda, mas acredito que os resultados compensam o esforço.
O projeto envolve o reuso de água de duas fontes: máquina de lavar roupas e banho.
Na máquina de lavar, o reuso tem dois destinos: reuso na própria lavagem de roupas e ao final, uso na descarga do banheiro.
Já a água do banho vai diretamente para a descarga.

Reuso no banheiro
Para o reuso de água na descarga, foram necessárias algumas obras um tanto trabalhosas e que ainda precisam de acabamento final (em suma, o banheiro está bem feio). São elas:

1) Troca do vaso sanitário comum por um de caixa acoplada. Esse era um projeto que eu sempre quis fazer pois sempre detestei o vaso anterior que gastava uma enormidade de água e na verdade só provocava um turbilhão que mais atrapalhava do que ajudava a sujeira a descer.
Essa etapa, claro, deu bastante trabalho pois não basta trocar o vaso, tive que arrebentar a parede para retirar a válvula de descarga tipo Hydra e criar o ponto de saída de água para abastecer a caixa.


Adeus!


Olá! Seja bem-vinda!


Quebrando a parede e descobrindo um cano que não deveria estar lá.

2) Instalação de um cano com uma saída de água secundária, ligando o banheiro à área onde eu armazenaria a água de reuso.
Essa etapa envolveu quebrar um bom pedaço de parede e fazer toda uma tubulação na parte externa da casa, para enviar a água de reuso para o banheiro, para abastecer a caixa do vaso.


Passando o cano pela parede.


Ligando a saída à caixa


Como está hoje.

3) Instalação de um reservatório de água de reuso a pelo menos 1 metro de altura do vaso sanitário, para permitir usar a própria válvula boia original da caixa do vaso.
Em testes, verifiquei que menos de 1 metro de coluna d'água inviabiliza o uso da válvula boia original. Cheguei a fazer duas versões de válvulas caseiras (bem gambiarra mesmo), mas não gostei tanto do resultado, além de ter que ou fazer um furo na caixa do vaso (vai que quebra tudo!) ou retirar a válvula original (prefiro manter tudo como veio). Com o uso da válvula original, eu posso voltar a usar água da rede caso haja algum problema com o sistema de reuso.


Gambiarra 1.


Gambiarra 2.

Como reservatório, eu comprei um tambor de 200 litros usado (antes armazenava azeitonas ~ R$ 80 na Picillo) e instalei em um pequeno espaço de uma laje que já sustenta uma caixa d'água da casa de baixo.

Reservatório principal instalado.
Repare na mangueira transparente que permite ver o nível da água armazenada.

Esse tambor é abastecido a partir de uma bombona menor de 60 litros (que eu já tinha do projeto anterior) através de uma bomba elétrica de máquina de lavar (marca Emicol ~ R$ 35). Essa bombona fica no mesmo nível do topo da máquina de lavar e é abastecida diretamente pela água da lavagem da máquina e também pela água coletada no banho, que é retirada por baldes da bacia que usamos no banho. O uso da bacia pra armazenar a água do banho também ajudou a diminuir o desperdício, pois é um indicativo visual do tempo no banho e acelera o pessoal a terminar mais rápido.


Reservatório inicial, com a bomba.
O balde em cima serve como funil e
tem uma peneira para filtrar cabelos da água do banho.

Tanto a água da máquina de lavar quanto a do banho são sujas e podem gerar mal cheiro se ficarem paradas por muito tempo e aquecidas pelo sol, então usamos sempre um pouco de cloro e desinfetante para garantir (Uns R$ 6,00 ao mês, no máximo). A água é turva e não fica bonito no vaso, mas para o que ela serve está de bom tamanho. Um filtro faria esse papel de melhorar a aparência da água, mas é um luxo que não está nos meus planos no momento.


Não é límpida, mas não é esse o objetivo do projeto

Reuso na lavagem
O reuso de água na lavagem é um esquema de rodízio, que funciona assim:
1) A água da lavagem, por ser suja demais, vai para o reuso na descarga;
2) A água do primeiro enxague, se não estiver muito suja, vai para a lavagem da próxima roupa;
3) A água do segundo enxague, vai para o primeiro enxague da próxima roupa.
Muita gente torceria o nariz para esse esquema, mas aqui tem funcionado bem sem maiores problemas.
Um cuidado importante é usar algum tipo de retenção de sujeira para evitar que as fibras das roupas entupam o sistema de reuso na descarga ou sujem a próxima roupa a lavar. Isso é feito com um tubo de PVC todo furado envolvido por tecido. No caso, tenho usado meias esportivas velhas, que seguram bem a sujeira e as fibras. Mas devem ser trocadas e limpas a cada 3 lavagens pelo menos.


O "filtro" de meias montado.


A sujeira retida após algumas lavagens.

A água dos enxagues para reuso está sendo armazenada em dois tambores de 100 litros (tambores novos ~ R$ 120 na Picillo) e o abastecimento da máquina deve ser feito manualmente com baldes ou por uma bomba caseira similar a que eu fiz anteriormente.


Armazenando o enxague.


Bombeando para a máquina.

Infelizmente, toda essa manobra exige tempo e atenção, então não dá mais pra colocar a roupa na máquina e virar as costas como antes.

Mas é isso. O resultado na conta de água é expressivo e em menos de 1 ano vai pagar o custo. Sem falar na questão de responsabilidade em reduzir o consumo de água, que anda bem escassa em São Paulo.
Abaixo a planilha e o gráfico com o consumo do último ano.

Mês Valor M3
01/14 49,42 14
02/14 49,42 13
03/14 49,42 13
04/14 44,16 12
05/14 59,94 15
06/14 27,22 11
07/14 30,92 12
08/14 23,54 10
09/14 23,54 9
10/14 23,54 10
11/14 23,54 10
12/14 23,54 10

11 de set. de 2012

Atraso

Muito tempo sem postar, eu sei. Muitas coisas na vida, complicando o dia-a-dia e acabando com os momentos de sossego. Mas há algumas novidades à vista. Como ninguém acompanha o blog, não deve ser nenhum prejuízo essa escassez de textos. Mas em breve, detalharei um projetinho novo que está funcionando lá em casa. Coisa linda. Só que não.

1 de mai. de 2012

Sem comentários

Não, eu não preciso dizer se gostei ou não de Os Vingadores.
Eu não preciso analisar se Joss Whedon fez um roteiro coerente ou se sua direção de atores ou efeitos especiais deu conta do recado. Não preciso analisar se todas as personagens foram bem construídas e retratadas, se o filme tem um bom desenvolvimento e ritmo, ou se o clímax existe e fecha bem o filme.
Não. Eu não preciso fazer nada disso.
Eu só preciso sentar na poltrona do cinema e voltar a ter 10 anos.
E ver meus heróis favoritos ganhando vida na tela e sendo o que sempre foram para mim nos quadrinhos: os heróis mais poderosos da Terra.

6 de abr. de 2012

Obras (do acaso?)

Acho que nem comentei muito antes (exceto aqui), mas realmente tive um vazamento no encanamento do chuveiro.
Chamei um encanador/pedreiro (tipo generalista de "faz tudo" que prolifera nessa área que não exige formação profissional) que quebrou a parede, consertou o cano, fez o reboco e colocou os azulejos.
Até aí tudo bem, mas algum tempo depois do conserto, comecei a achar a parede sempre úmida (no rejunte do azulejo) e até alguma água escorrendo, mas que parava. Por um tempo, achei que era da condensação pelo frio do inverno.
Mas conforme o tempo passava, achei que a água descia cada vez mais, aquilo me aborreceu e resolvi descer porrada na parede (com martelo e talhadeira, claro).
Errado!
O veredito: o cara usou uma conexão rosqueada simples de plástico para conectar o registro, apertou com um pouco mais de vontade e a conexão rachou. O vazamento ficou depois do registro, portanto só saia água quando o chuveiro estava ligado, o que disfarçava a coisa.
Certo!!!

Resolvido de que, se for pra fazer merda, eu mesmo faço, eu refiz a conexão usando o conector certo, com rosca de latão.
Gambiarra!!!

O problema foi fazer a junção sem quebrar toda a parede e ter que trocar o cano todo até a saída do chuveiro. A solução: luva de correr, muita cola e mais um punhado de Durepóxi.
Mais gambiarra!!! (Este é o melhor companheiro do gambiarreiro)

Cobri com plástico para dar um tempo e deixar a parede secar bem antes de tampar tudo, e também poder garantir que a gambiarra não iria vazar.
Depois de mais de um mês e nada de vazamento, chegou a hora de tampar tudo. O que fazer? Chamar novamente um "faz tudo" pra quebrar o resto do azulejo e passar dias procurando no "museu do azulejo" a mesma peça do resto da parede? CLARO QUE NÃO!
Pedaços do reboco quebrado, muito Cimentcola, cacos do azulejo quebrado e tcharam! Um mosaico lindo na parede do banheiro a custo quase zero (se bem que o Cimentcola foi sobra da reforma da lavanderia).
Segue uma foto da obra de arte. Repare no talento, na expressividade e na textura neo clássica.
Quase uma Capela Sistina!

Resumindo: se é pra fazer feio e de qualquer jeito, não preciso de ninguém. Eu mesmo dou conta.

Água pra beber? Não acho.

Mais dúvidas surgiram sobre a qualidade da água de chuva.
O Rafa comentou num post anterior sobre filtragem da água de chuva (post este que já tem 4 anos e continua sendo linkado pelo Google):

rafa disse...Mas me tira uma dúvida fervendo a água da chuva, não remove ou extermina as impurezas, pois segundo me foi ensinado na escola a própria agua fornecida cia de agua do municipio deve ser fervida e em seguida resfriada, pois então sim estaria pronta para o consumo...

Então, lá vai mais uma seção de achismos deste que vos fala.
Bom, Rafa, o que eu sei é que nada sei, entende?
Sem ter feito uma análise química e biológica dessa água, eu jamais tentaria utilizá-la para nada além de plantas e lavagem de chão.
O cloro que eu ponho em tese mata tudo, mas quanto a tornar potável, duvido que uma mera fervura resolva, já que não sei o que tem nessa água.
Mesmo que não haja micróbios (ou que estejam mortos), pode haver outras substâncias nocivas à saúde vindas do telhado (chuva ácida, telhado antigo com amianto, etc.).
Eu já detectei uma vez a presença de pequenos vermes ou protozoários nessa água, antes de começar a usar cloro. Dava pra ver os danadinhos nadando, à olho nú. Assim como dá pra ver também a sujeira de fuligem na água, mesmo após o filtro básico.
Então, nem de brincadeira eu me arrisco com essa água.
Mas como eu disse, é o meu sistema, na minha casa, coletando do meu telhado. Outros sistemas em outros lugares podem ter resultados bem diferentes.
Conheço gente que consegue coletar uma água muito mais clara e limpa que a minha e isso sem nenhuma filtragem, e usa até pra tomar banho.
O que eu faço, em resumo é: coletar a água mais suja antes de ir pro contêiner (o famoso "coletor de primeiras águas"), filtrar impurezas grossas (usando um filtro feito com um tubo PVC de 30 cm de comprimento cheio de tecido de PET) e a inclusão de cloro logo após a coleta (água sanitária na proporção de 25 ml para cada 100 litros).
Para o que eu uso, está de bom tamanho. Mais que isso, só depois de fazer a análise, que eu pretendo fazer ainda este ano, se não custar os olhos da cara.

10 de mar. de 2012

Novo Projeto: Desidratador de Frutas

Bom, encurtando uma história longa, minha esposa queria testar uma composteira artesanal, feita com baldes aqui em casa. Produzimos litros de chorume, a área ficou com um cheiro não muito bom e as moscas de frutas (drosófilas) fizeram a festa. Ou seja, nada animador.
Pensei numa forma de melhorar isso e resolvi usar uma tela de tule para evitar as moscas (antes era a tampa do balde com furos grandes o suficiente para as mosquinhas entrarem e saírem) e arejar o processo. Mas queria também diminuir um pouco a umidade do processo (que no final das contas, ajudava mais a apodrecer do que decompor os vegetais).
Por isso, procurei informações sobre um desidratador. Normalmente são usados para fazer frutas desidratadas e chás, mas no meu caso, era só pra diminuir o volume de água dos vegetais a serem colocados na composteira. Testei até desidratar maçã, banana e uva e o resultado foi muito bom.
Mas a melhor parte mesmo foram os vegetais que iriam pro lixo. O volume diminui  bastante. Cascas de melancia e melão praticamente desaparecem. Verduras viram palha seca. Colocados na composteira, fazem pouquíssimo volume, não geram chorume e lentamente vão se incorporando à terra. Não é bem o processo utilizado na compostagem, mas é bem mais tranquilo de lidar do que a composteira original.
Para construir, adaptei alguns modelos disponíveis na internet com os materiais que tinha em mão. Os links que consultei mais foram:
  • http://www.portalpaisagismo.com.br/dicas/17/Como_fazer_um_desidratador_solar_de_frutas.html
  • http://www.solefrutas.esalq.usp.br/docs/manual_secador_osb1_10.pdf
  • http://curapelanatureza.blogspot.com/2008/03/secador-solar-para-desidratao-de.html
  • http://projetoplanteumarvore.blogspot.com/2010/10/desidratacao-de-frutas-e-legumes-com.html
  • http://rawpt.wordpress.com/2007/02/14/esquema-de-desidratador-solar/

Testei dois modelos feitos aqui em casa:
  • um com uma caixa de madeira de cesta de Natal forrada com plástico preto, plástico grosso transparente na cobertura e uma tela de tule como grade de suporte;


  • outro bem mais simples, feito com uma jardineira de plástico preto, bandejas de isopor como grade de apoio e um plástico transparente de uma caixa de leite do tipo longa vida como cobertura.


O projeto é simples, muito barato e os resultados, principalmente agora no verão, são muito bons. Um ou dois dias para as maçãs e uns 4 a 5 dias para uvas passas.
Depois coloco fotos dos outros vegetais com um "antes e depois" para mostrar o "encolhimento".

12 de fev. de 2012

O Fim

Calma, calma...
Não é o fim do blog. É só o fim das férias. Mas acredite, é mil vezes mais dramático.
Voltar ao trabalho é "o fim", entende?
Acabou o tempo pra jogar, ler e dormir à vontade.
Vamos ao resumo.

Filmes e séries
Nessas férias assisti a muito pouca coisa: revi Thor, Capitão América, vi alguns episódios do House. Pouca coisa, mesmo, enfim.

Leitura
A leitura se resumiu a um monte de mangas (em papel e online), além de retomar a leitura dos X-Men, que há anos eu não acompanhava (baixei só as histórias maiores e mais importantes, claro).

Jogos
Mas joguei bastante. Muito mesmo, para os meus padrões.
Sei que não sou um gamer que se preze. Sempre estou atrasado com os games (os jogos que compro são sempre de alguns anos atrás), até porque, minha máquina é sempre muito mais fraca do que o mínimo que os jogos de ponta necessitam.
Mas como levei o notebook do trabalho pra casa nas férias, consegui jogar alguns jogos que já estavam comprados na Steam há tempos, mas nem conseguia instalar na máquina de casa (vergonha, eu sei).
Então desta vez, me esbaldei.

O que rolou
Consegui terminar Half-Life 2 e o Episódio 1, além do Portal. Também brinquei um pouco com os jogos de Star Wars: Empire At War, Battlefront II e Republic Commando.

Top de linha
Nem preciso falar nada do Hal-Life 2 e dos demais jogos da Valve, certo? São todos excepcionais, em gráficos, história e jogabilidade. Empolgam mesmo e prendem você por dias (se você for um gamer ruim como eu, claro). Enquanto no Half-Life 2 você chega até a ter medo de verdade (eu pelo menos, me apavorei em vários momentos), no Portal você vai rir sozinho ao passar pelos desafios do jogo.

Que peninha
A decepção mesmo foi com os jogos de Star Wars. O que aconteceu com a Lucas Arts? Terceirizaram tudo e só vendem a marca?

Legalzinho
O Battlefront II, que foi feito em uma engine já consagrada (mas já datada hoje em dia), até consegue empolgar um pouco, no modo história e multiplayer. Mas é péssimo jogar online porque quem ainda joga ama o jogo e domina tudo, então um, newbie como eu só toma headshot tão logo entra no cenário.
Joguei até que bastante no PS2 com meu filho, e agora tenho que reaprender  os controles no PC. Acabo preso em algumas fases que já tinha conseguido passar no PS2 por pura falta de habilidade com o teclado.

Interessante
O Republic Commando não é nenhuma maravilha, mas é um bom shooter, com um uso interessante do trabalho em equipe (na verdade, você tem que usar o grupo, ou não passa de fase na maioria delas) e um gráfico até que bom (nada demais, já que não é tão recente). Fiquei preso numa fase que tem um tempo muito curto para ser cumprida, e eu sou meio lento em jogos assim. Mas pretendo retomar em breve.

Tiro no pé
O Empire At War me deixou triste como nunca. É terrível que um jogo de estratégia que envolva batalhas no espaço não consiga reproduzir nem um décimo do que um Homeworld fazia há 13 anos atrás. Interface dura, confusa e difícil, falta de bons atalhos, posicionamento de câmera fixo, sem variação, zoom em passos grandes, sem possibilidade de ajustar para a distância que se queira. Enfim, um desastre. E olhe que eu curto muito Star Wars. E que raio de jogo de estratégia é esse que não me abre a possibnilidade de construir e atacar o que eu quiser, quando quiser. Ok, Homeworld também tinha suas missões no modo história. Mas elas empolgavam. As do Empire At War dão sono. Até o Rebellion, que não tinha um modo para batalhas no solo, e no espaço era tão ruim que eu deixava o jogo resolver sem assistir, foi um jogo que me empolgou muito mais. Vai ser difícil querer voltar para ele.

Enfim...
Bom, foi isso, Ficou meio longo, mas para ser curto e grosso, se tiver que escolher, compre qualquer jogo da Valve e seja feliz. Acho que até um protetor de tela da Valve é melhor do que os jogos recentes da Lucas Arts.

19 de jan. de 2012

Sobre mangas

Complementando o post sobre as compras da Comix, acabei não resistindo e comprei a série Claymore todinha (até onde foi publicado até esta data, volume 17). Acabei não tendo um desconto como o da Fest Comix, mas é uma boa dica para que eu comece a ver melhor os mangas quando ainda estão no início, para não correr o risco de ter que desembolsar muita grana de uma vez quando decidir comprar.
Claymore é legal. Sei lá porque, mas gosto muito da série. Tem muita resenha por aí, então não vou me alongar no assunto, mas é um manga de ação com ambientação medieval com um nível elevado de violência (desmembramentos e decapitações ocorrem a cada 5 páginas mais ou menos - exagero, eu sei) e uma boa dose de sadismo. O fato das personagens serem em sua maioria garotas só reforça isso.
Ele esquenta mesmo do segundo ou terceiro volume em diante.
Ficaadica!

Quem avisa, amigo é!

Só avisando: estou de férias.
O que isso significa? Absolutamente nada para os outros.
Pra mim, é manga, anime, filmes, séries e games.
Half-Life 2 e Star Wars Battlefront II já estão no páreo.

14 de out. de 2011

Fest Comix e a dor... no bolso.

Fui hoje na Fest Comix, aqui em São Paulo. Cheguei cedo (não sabia o horário de abertura) e tive que dar um tempo na fila pra entrar.
Dentro, nada demais. Estandes de quadrinhos, uns com raridades, outros no estilo "sebo em liquidação", com gente se matando pra revirar pilhas e pilhas de quadrinhos na tentativa de encontrar algo que realmente valha à pena (passei longe disso).
Tem também aqueles estandes legais com as figuras de personagens e alguns com brinquedos. Infelizmente não vi nenhum sabre de luz Ultimate FX, que estão custando 250 paus por aqui.
Vi alguns cosplayers legais. Dois homens-aranha (um azul e vermelho, outro preto), um Wolverine razoável "da era do Len Wein", uma Lara Croft bem legalzinha, um Motoqueiro Fantasma bacana (faltou o fogo no crânio, mas acho que assim daria "perda total") e um Venom perfeito (o cara fez a cabeça com a boca cheia de dentes e a "linguona" pra fora. Muito criativo!). Pena que não tirei fotos (meu celular só me decepciona quando tento tirar fotos em ambientes fechados, pois não tem flash).
De notável mesmo estavam os preços na feira principal da Comix. Acabei tostando quase 300 pilas e nem comprei 20% do que gostaria. Para minha sorte, algumas séries que eu queria muito estavam com uns buracos na numeração, e eu realmente não curto ficar sem partes de séries. Daí, acabei não cometendo uma insanidade completa no cartão de crédito. Quase comprei todo o Yu-Yu-Hakusho num impulso saudosista, mas eles não tinham justo o número 1. Mas tava tão barato (R$ 1,00 por edição) que dava pra comprar a série toda por menos de R$ 40.
Também notei que acabei não me esforçando de maneira sobre-humana para comprar séries que eu já li ou ainda acompanho via scan, o que significa realmente que, pelo menos comigo, scan é pirataria e realmente tira o lucro das séries, o que faz eco com o que andam dizendo as editoras mundo afora.
Pra quem se interessa, vai a lista do que comprei:

1) Lodoss War - A Bruxa Cinzenta completo
2) Lodoss War - A história de Deedlit
3) Samurai X - Kenshin Kaden
4) A Princesa e o Cavaleiro completo
5) Táxi e Birds, do Gustavo Duarte
6) Bando de Dois, do Danilo Beyruth
7) Uma história de Sarajevo, do Joe Sacco
8) Dororo, vol. 3
9) Fun Home, da Alison Bechdel
10) Retalhos, do Craig Thompson
11) Ação Magazine (tentativa de um almanaque mensal de manga no Brasil. Vamos ver)
12) Ga-Rei 8 (esse eu compro na banca, mas como já estava lá...)

Assustei com o tamanho do Retalhos. É quase uma bíblia, de tão grande. Agora entendi porque o preço alto nas lojas online.

O que eu não comprei mas faltou pouco para...:
1) Gantz. Trinta volumes a R$ 8,50 é muito pra uma série que eu acompanho via scan. Gosto muito, mas doeria demais no bolso. Se tivesse comprado desde o começo, não sentiria tanto.
2) Claymore. Uma série meio sádica, mas eu vim a gostar no scan. São 15 volumes até agora a R$ 7,50. Esse passou muito, muito perto. Sei que vou me arrepender lá na frente, quando não encontrar mais pra comprar.
3) Fruits Basket. Me falam muito desse shoujo e edição parece bonitinha. Mas os 23 volumes ficam em R$ 200,00. Não tive coragem.
4) Ex-Machina. Tenho um encadernado da Pixel e gostei da série. A Panini tá relançando, mas não sei como isso se encaixa no volume que eu tenho, e tava faltando um número no meio. Se tivesse todos, eu tava ferrado.
5) Grandes clássicos do Thor. Walt Simonson na veia! Mas sem o número 1, broxei. Mas cheguei a colocar na cesta.
6) Fábulas. Muito elogiada, queria ter, mas faltou um número também.
7) Y - O último homem. Essa também faltou um número, mas o que mais pegou foi o scan. Eu já li até o final, gostei muito, mas olhando agora, não deu aquele "tchans" de comprar.

Então foi isso. Pra quem quer ficar com dor na consciência, vai tranquilo, porque perder o controle é a coisa mais fácil por lá.

2 de set. de 2011

Mais filmes

Pois é... Acabo vendo muito filme, mas esqueço de comentar e esqueço o que vi (Fosfosol nele!).
Nos últimos tempos, que me lembre, foram:
No cinema:
Capitão América - Pois é. A Marvel detonando nos cinemas. O filme diverte bastante sem necessariamente ser voltado aos fanáticos por gibi, mas pra quem curte, tem referências muito sólidas e momentos "easter egg" pra todos os gostos. E claro, amarra tudo pro filme dos Vingadores. Como eu ando dizendo, preciso ficar vivo por pelo menos mais um ano. Depois, o que vier é lucro.
Transformers 3 - O que foi isso? Espero nunca mais ver nenhum filme do Michael Bay na vida. Porque tudo tem que explodir, toda câmera tem que girar, todo mundo ter que gritar histericamente e o som ser ensurdecedor o tempo todo? O 3D tá bem feito, mas eu nem curto, me cansa horrores e dá dor de cabeça.
E os furos de roteiro, as inconsistências? O Optimus detona todo mundo, destrói mundos e fundos e fica preso nos cabos de aço de um guindaste? Tenha dó!

Em casa:
Monsters - Polvos alienígenas luminescentes detonando no México. Devem estar atrás dos burritos, da guacamole e da tequila. Dá pra passar o tempo e a menina é bonitinha.
Love my Life - Filme japonês sobre duas garotas lésbicas. Sensível e despretensioso. Mas as meninas estão meio "duras", o que é comum no mercado japonês, que emprega as "idols", uma espécie de "artistas diaristas", que fazem de tudo, mas efetivamente não são boas em nada. Manja o padrão "modelo-atriz-cantora-apresentadora"? Tem uma nova por dia praquelas bandas.
Westworld - Onde ninguém tem alma. Filme dirigido pelo Michael Crichton. Nem sabia que ele tinha dirigido alguma coisa antes. O filme envelheceu um pouco, mas ainda diverte.
Harry Potter - As Relíquias da Morte 1 - Bom, nada contra quem goste, mas eu definitivamente não curto o universo do bruxinho. Mas pelo menos em filme dá pra ver numa boa, desligando o senso crítico.


12 de jun. de 2011

Só pra não perder o costume

Recentemente foram:
No cinema:
Thor - Gostei muito. Mas eu sempre curti o Thor nos gibis, especialmente na fase do Walt Simonson.
X-men - Primeira Classe - Não dava nada pro filme, mas é um dos melhores da franquia dos X-Men nos cinemas. Claro, o respeito ao material original é nenhum, mas desconsiderando isso, o filme diverte.

Em casa:
Enron - Os mais espertos da sala - Estudo de caso importantíssimo para entender o que vem a ser o capitalismo moderno
Inside Job - Quer entender a crise mundial? Assista! Tudo explicadinho para você entender e chorar.
Tron Legacy - Nada demais, apesar da quantidade insana de CGI. Mas o original também não era lá essas coisas, só chamava atenção pelo CGI da época (tipo de filme que envelhece mal, entende?).
Ghost World - Filme obscuro mas muito, muito legal. Você se pega pensando na vida (a sua).
Mutant Chronicles - Que foi isso? Um peido que vazou o que não devia?
Outland - Comando Titânio - O bom e velho James Bo... Ops! Não, é só o Sean Connery no espaço (mas não muito). Diverte, mas talvez seja risível hoje em dia.
Flores Partidas - Bill Murray em sua melhor forma. E sem final feliz, o que seria uma idiotice num roteiro desses.


Livros recentes:
O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
Harmonia do Mundo - Marcelo Gleiser
Rangers - A Ordem dos Arqueiros - Cerco a Macindaw
O Despertar dos Deuses - Isaac Asimov

9 de mai. de 2011

energia...

Pois é. Nem tão enérgico assim.

Andei estudando um pouco e me deparei com alguns problemas:
1) meu pequeno motor 12 V precisa de alta rotação para conseguir gerar alguns míseros volts. Ou seja, preciso de um rotor rápido e muitas engrenagens ou polias para conseguir fazer funcionar como queria.
2) A potência será baixíssima e eu não sei se justifica começar a montagem sem testar a parte elétrica primeiro. Mas eu percebi que meus conhecimentos em eletrônica estão muito enferrujados para isso. Preciso voltar a estudar o assunto antes de sair botando fogo na casa.
3) Meu desconhecimento de mecânica é muito maior do que eu pensava. Não consigo nem conceber como começar o projeto da coisa toda.
Fora isso tudo, voltei a estudar um pouco na minha área (programação), então, sobrou pouco tempo para projetos paralelos.
Mas acho que uma hora sai. Aguardemos.

31 de mar. de 2011

ENERGIAAAA!!!!

Não. Não tomei Viagra, nem Catuaba, nem Jurubeba Leão do Norte, nem Ginseng.
Tava pensando mesmo em energia elétrica.
Na verdade, em um gerador elétrico movido a energia eólica (catavendo, manja?).
Andei lendo alguma coisa sobre o assunto e como aqui neste bairro venta à beça, pode ser uma idéia interessante.
E antes que alguém já saia pensando em geradores profissionais de trocentos megawatts, não é nada disso.
Quero fazer um pequeno catavento ligado a um motor 12V que eu tenho e alimentar uma pequena bateria (como as usadas em nobreak). Nada demais, só para ligar uns LEDs de alta luminosidade e talvez subtituir a lâmpada que fica acesa a noite toda para as crianças (que não dormem no escuro total nem que eu ameace).
Enfim, apenas mais um experimento, sem grandes conseqüências práticas.
O maior problema é a minha inépcia com sistemas mecânicos de qualquer tipo (eixos, rolamentos, polias, sistemas de fixação, etc.). O treco vai girar bastante, à mercê de ventos ora moderados, ora de tempestade, etc. Risco de desastre, com peças voando pra cima da casa dos vizinhos.
Por enquanto é só uma idéia, mas vamos amadurecendo.

Conjecturando

Terremoto, tsunami e acidente nuclear no Japão.
Ataques da OTAN na Líbia.
100 gols do Rogério Ceni.
Bolsonaro racista e homofóbico.

Me pego a pensar: talvez eu deva fazer alguma espécie cobertura no contêiner de água de chuva.

Já me disseram que as algas estão surgindo no contêiner justamente porque o danado toma sol direto. Ele é opaco, mas deixa passar bastante luz (e calor, consequentemente). Fica ao lado da janela, não tenho como evitar. Não é uma cisterna enterrada ou algo do gênero.
Mas ao que parece, todo sistema de armazenamento de água que se preze, evita a luz do sol igual vampiro.
Vou pesquisar um pouco mais a respeito.

19 de fev. de 2011

Mais filmes

(A pedidos, agora com classificação)
As férias acabaram mas andei vendo mais algumas coisinhas:
Homens Que Encaravam Cabras - legalzinho
I Spit on your Grave (2010) - bosta
Scott Pilgrim Contra o Mundo - legalzinho, para nerds
The Man from Earth - jóia
Os Outros Caras (The Other Guys) - engraçadinho. Mas só.
Contatos de 4º Grau - cagada completa
Casino Royale - Um bom filme do 007, depois de muito tempo.
Death Proof - Tarantino sabe fazer trash como ninguém
The Spirit - Vergonha alheia. Eu sinto! Não aguentei nem 10 minutos. Por favor, mandem o Miller voltar a fazer gibi.
Bastardos Inglórios - Ficção histórica deveria ser o estilo por excelência do Tarantino.
O Aprendiz  (Apt Pupil) - Muito bom. Da época em que o Bryan Singer sabia fazer filmes.

Não conta como filme, mas:
Robin Williams - Live on Broadway - F-O-D-Á-S-T-I-C-O

7 de fev. de 2011

On Vacation

Resumo das férias (até o momento).

Anime:
Tengen Toppa Gurren Lagann
Planeta Hulk
Young Justice
Hulk vs Thor
Hulk vs Wolverine
Cencoroll
Vexille

Manga/HQ:
King of Thorns
Gyo
Genshiken
Me-teru no kimochi
Planetés
Koudelka
Pretty Face
All Stars - Superman
Astonishing X-Men

Séries:
Numbers 6a temporada
Misfits 2a temporada
No Heroics

Filmes:
Saturno 3 - velho e fraquinho.
Omega Man - velho, mas legalzinho.
Trucker - bom.
Zumbilândia - top (tem o Bill Murray fazendo ele mesmo, porra!)
Splice - cagada braba! Tipo diarréia.
Punisher - War Zone - Vale pelo gore, mas é uma bosta.
Tropa de Elite 2 - Legal
Conan - O Bárbaro - Clássico insuperável do Schwaza! Atuando como uma porta, manja?
A Rede Social - Top! Surpreendentemente bom.
A Origem - Legalzinho, mas muito pretensioso.
Tiras em Apuros (Cop Out) - O que foi isso? Prefiro o Kevin Smith no seu próprio território.
Red - Aposentados e Perigosos- legalzinho, sem consequências. Se você ignorar a HQ, claro.

Livros:
Percy Jackson - O Ladrão de Raios
Rangers - Ponte em Chamas
Rangers - Terra de Gelo
O Hobbit

Tempo livre é tudo de bom na vida da pessoa.

4 de dez. de 2010

Mudanças feitas

Ok!
Layout novo implementado. Tem umas ferramentas bacanas, como busca no blog e a lista de marcadores, que facilitam a vida dos que entrarem buscando os projetos.
Coloquei novas fotos nos posts dos projetos, especialmente as do reuso de água, que haviam sumido.

É isso aí. Lição de casa feita.

2 de dez. de 2010

Mudanças

Primeiro passo para a restruturação do blog: mudança de layout.
Os novos layouts são mais inteligentes e permitem uma busca mais eficiente dos posts dos projetos, o que eu achei muito bom para quem quer acompanhar os projetos como um todo.
Em breve, coloco novamente as fotos do reuso de água.

Aviso

As fotos do projeto de Reuso de Água sumiram.
Usei um desses sites de hospedagem de fotos, que nem lembro mais qual era, e o bicho pelo visto desapareceu.
Vou tentar recolocar essas fotos e quem sabe reorganizar o blog todo, para facilitar as buscas.
Mas isso leva tempo e o saco anda bem restrito.
Então, nem adianta chorar, ok?
(Sim, teve gente pedindo isso. Peço desculpas pela morosidade)

Arrumação???

Caraca! Quase larguei o blog de vez.
Não que eu me importe, ou que alguém leia, claro.
Hoje vai a diarista lá em casa, tentar dar um ar de arrumação em casa. Coisa que dura apenas até ela ir embora, claro. Porque a Gabi já sai espalhando tudo de novo logo em seguida.
É quase um ritual dela. Ela vê os brinquedos e outras tralhas arrumados e guardados, o meio da sala livre e limpinho, daí meio que bate um desespero nela, ela vai e vira todas as caixas e afins e espalha tudo de novo no chão. Uma "bagunça organizada". Manja aquela história de "não mexe na minha bagunça que eu sei exatamente onde está cada coisa"? É bem assim com ela.
Ela prefere tudo no chão. E espalhado. Senão não parece ter a menor graça.
Duro mesmo é tentar andar pela sala.

4 de ago. de 2010

Datena e os ateus

Está rolando ai uma polêmica envolvendo o Datena e seus comentários preconceituosos contra ateus.
Sério? Datena? Polêmica? Jura? Não esperava isso! hahaha!
O cara conseguiu mais uma vez quebrar recordes de audiência e elevar o valor do break para os anunciantes, mesmo sem ter assunto sobre o que falar.
Simplesmente incrível.
Não é de hoje que o cara procura polêmica para ser notado. E não vai ser a última vez.
Brasil é isso, fio! O resto é o mundo.
Um país de ignorantes tem os apresentadores, artistas e políticos que merece.

Férias (ou não)

Bem, nem parece, mas estive de férias em julho.
E como no ano passado, nem deu pra descansar muito. Teve as reformas, e também acabei tendo que cuidar muito mais das crianças que antes, além de gripes, resfriados, e a esposa, que quase quebrou o braço.
Mas fora isso, desliguei 100% do trabalho e ainda estou meio devagar agora que voltei.
Sinal de que eu daria um bom vagabundo, se tivesse quem me sustentasse.

Reformas... De novo!

Aproveitando as férias e a disponibilidade deste cara, resolvi acabar de vez (espero) com o problema de umidade na casa, especialmente na parede do corredor. Realmente a parede externa nunca havia sido pintada (fato confirmado pelo vizinho) e isso colaborou bastante com o problema.
Contratei o pedreiro para dar uma geral nessa parede, refazendo o reboco onde houvesse alguma rachadura ou defeito. Refiz também o telhado da garagem do vizinho, instalando rufos corretamente para evitar infiltração para a minha parede.
Depois, foram 4 demãos de Vedapren Parede, incluindo no muro do vizinho.
Ficou muito mais agradável de se olhar e deve resolver ou pelo menos minimizar bastante o problema de umidade.
o chato foi constatar que a minha casa também incomoda muito o vizinho, já que ele ficou com uma parede de 8 metros de altura num corredorzinho de 1 metro de largura. A casa dele quase não toma sol nenhum.
Por essas e outras é que fiz as pequenas gentilezas do telhado e da pintura, pois além de ele ter esse incômodo constante, também teve que aguentar o pedreiro uma semana na casa dele.
Mas esse pedreiro é rápido, organizado e inteligente e fez de tudo para diminuir ao máximo os problemas, pode ter certeza.
Aproveitei que o cara estava por lá, e pedi para pintar também todo o restante da casa, tanto interna quanto externamente. Na parte externa, usei o mesmo Vedapren Parede, misturado com corante verde. Olha, pelo preço e pela qualidade do material, não fica a dever para nenhuma tinta, e garante boa impermeabilização.
Recomendo.

5 de jun. de 2010

(in)Seguro

Seguro é uma coisa bacana.
Você paga anualmente o equivalente a pelo menos 10% do valor do carro, para "ficar seguro".
Daí, se você bater e amassar o carro, paga uma graninha pros caras consertarem seu carro "de graça".
Depois, você detona o carro além da possibilidade de conserto, paga uma graninha um pouco maior e eles trocam seu carro, ou te dão dinheiro para comprar outro, "de graça".
Você também pode largar o carro na rua em plena São Paulo, ao invés de ir num estacionamento (Sim, acreditem! Tem gente que ainda faz isso. E é alguém aqui de casa) e ele ser roubado. Nesse caso, eles são bem mais solidários e não te cobram nadinha para pagar pelo carro. Claro que primeiro eles pagam as prestações restantes do carro, e o que sobra vai pra você. O equivalente a 1/3 (um terço) do valor do carro novo, ou 1/4 (um quarto) do valor que você pagou no financiamento.
Como eu disse, seguro é uma coisa bacana. Pelo menos, é o que as seguradoras pensam, é claro.
Pode ficar seguro! Eles estão muito felizes por você fazer seguro.

22 de abr. de 2010

Mais reformas

Apesar de não ter resolvido a questão da impermeabilização externa, como comprei um novo guarda-roupas, decidi pintar o quarto, que estava todo mofado (o guarda-roupas antigo era tão grande e pesado que nunca pintei a parede atrás dele).
Como sou meio perfeccionista e também não tenho experiência nem condicionamento físico adequado, demorei 4 dias inteiros na empreitada:
dia1: desmontar o guarda-roupas, arrumar lugar para as tralhas que estavam nele;
dia 2: raspar a parede mofada, além de trincas e rachaduras, removendo tinta e massa velhas. Depois, duas mãos de massa corrida, ajeitando tudo.
dia 3: lixar as paredes que receberam massa nova. Depois, primeira mão nas paredes e metade do teto.
dia 4: término do teto e segunda mão nas paredes, além dos rodapés e cantos.
E foi isso.
Muito tempo, não? Mas eu ficava um tempão passando o rolo, espalhando a tinta com cuidado, sem sujar e garantindo cobertura total. Como tenho pouca experiência, não consegui usar o rolo com extensor, então, era rolo na mão e escada pra lá e pra cá. Além disso, como sou "fraquinho", cansava fácil e tinha que dar uma parada.
Mas fico feliz, porque o trabalho ficou bom, parece um quarto novo e não há sinal de defeitos (exceto os pré-existentes) ou pintura falha.
Vamos ver quanto tempo aguenta.
No quinto dia, além da limpeza geral, recolher e guardar o material e reposicionar os móveis, ainda dei a terceira mão de vedapren branco na metade da laje, e também sobre o banheiro, que por incrível que pareça, já estava exibindo uns pontos de mofo. Aproveitei e reforcei o vedapren nos pontos de mofo do teto do banheiro por dentro também.

Mais laje

É o seguinte: última tentativa de salvar a casa!
Mentira, claro. Só mais uma tentativa de evitar infiltrações sem ter que fazer grandes obras na laje.
Estou tentando quebrar um galho com Vedapren Branco, só que desta vez devidamente aplicado em todo o entorno da laje, que serve de escoamento.
Ao longo dos últimos dias de março, fiz duas aplicações completas, como manda o figurino (e as instruções). O Vedapren Branco realmente parece uma tinta, mas depois de seco, forma uma película bem resistente e a prova d'água. Apliquei em demãos generosas, sem economizar (comprei logo o galão de 18 litros) e estou esperando novamente as chuvas para ver se deu resultado.
Em paralelo, na falta de um rufo "pingadeira" na mureta da laje, resolvi usar a manta asfáltica auto-adesiva. Com uma mão de vedapren branco como base, ela colou até que bem, mas tem a mania de soltar das partes verticais, se não houver uma grande área de contato bem lisa. Talvez valesse a pena comprar o tal Primer para aplicar antes. Vou tentar isso quando for aplicar o resto.
São gambiarras, eu sei. Mas eu gosto de experimentações às vezes.

Capricórnio! Touro! Gêmeos!

Pois bem!
Resolvi assistir ao "prequel" do Battlestar Galactica (BSG), "Caprica".
Tem o Eric Stoltz num dos papéis principais, o que é sempre legal (sou fã do cara, desde muito cedo).
A série é bem dramática e de certa forma, deprimente em certos momentos. Tem uma pegada bem realista, apesar de ser ficção, e mistura bem aqueles elementos de crítica social e política com sci-fi, bem ao estilo do BSG.
Ela começa bem mas quando parece que vai engrenar, começa uma certa enrolação básica (muito tempo em cima de personagens secundários, tramas que não evoluem, outras novas com os mesmos personagens, além de novos personagens compondo novos núcleos, arcos e tramas, etc.), fruto daquela visão capitalista do "queremos mais uma temporada". Daí, com tudo em aberto, acaba a primeira temporada.
Ainda não vi confirmação oficial de uma segunda temporada. A série é bem cara, muito provavelmente pelo salário do elenco, que deve ser uma bomba, como também pelo uso de efeitos especiais (embora não exageradamente, o que deve poupar uns centavos, ainda mais com os programinhas de edição atuais). Então, o canal pode estar com um passo atrás e demorar a confirmar, ou até mesmo, decidir não produzir mais.
E isso seria muito chato, já que o final da temporada não resolve absolutamente nada. E se o intuito é mostrar justamente a origem do conflito que é o cerne de BSG, a trama tem que no mínimo mostrar o surgimento dos cylons de maneira efetiva e o início da guerra contra os humanos (a primeira, antes de BSG).
Faço votos de que a série continue, e que eles escrevam as coisas com início, meio e fim, para evitar que os fãs fiquem orfãos e também que a série se arraste interminavelmente, como uma certa série sobre um menino famoso, vindo da cidadezinha de Pequenópolis que, se devidamente conduzida, bem poderia ter se encerrado na terceira temporada. As outras seis até agora, tirando um ou outro episódio interessante, são só pra enganar trouxa.

9 de abr. de 2010

Banheiro!

Mais um trabalhinho em casa: pintei o teto do banheiro e refiz todo o rejunte do azulejo, que estava preto.
Raspei o rejunte o máximo possível e rejuntei tudo novamente. Ficou parecendo um banheiro novo, apesar do azulejo velho e já meio feio.
Tive a impressão de que talvez esteja com um vazamento no encanamento do chuveiro, mas sem confirmação ainda. Mas como quebrar a parede não está nos meus planos, vou fazer vista grossa por enquanto (e também porque parece menos grave com o passar do tempo).
Também pintei o teto do banheiro, só que desta vez usei o Vedapren Parede, que sobrou da reforma da lavanderia. Dei cinco demãos (um tanto quanto diluídas, pois o pedreiro fez render um pouco no finalzinho), mas como só lavei o teto sem lixar ou passar massa nova, não consegui aquele "branco OMO", pois o mofo estava mesmo muito forte. Mas clareou muito o banheiro e o vedapren forma uma película mais forte que a tinta, o que deve evitar um pouco a umidade e a formação de novos pontos de mofo.
Mas vamos ver no que vai dar.

Coletando mais água

Finalmente resolvi o problema de coleta de água de chuva sem obstruir os coletores da laje.
"Quebrei" um trecho do reboco, fazendo uma área rebaixada que vai dar na entrada do coletor do contâiner. O resultado foi um bom aumento na vazão, mas sem inundações ou retenção de lodo.
Usei um pouco de cimento para ajudar no desvio do fluxo de água e evitar a infiltração, e impermeabilizei tudo com Vedapren Branco.
Ficou muito bom, com boa vazão e sem sinal de infiltração.
Como eu sempre digo, um pouquinho de trabalho salva o projeto.
E nessa época de muita chuva, fiquei feliz de coletar bastante água e não ver nenhum prejuízo à estrutura da casa.