31 de mar. de 2008

Projeto Reuso de Água: providências

O projeto de reuso da água da máquina de lavar está andando até que bem rápido. Vamos aos fatos:
Fui até a Picillo e comprei uma bombona de 200 litros de material reciclado (R$ 80,00) , para armazenar a água já filtrada, e duas bombonas usadas de 60 litros (R$ 9,00 cada), para o filtro. Queria comprar uma nova de 100 litros para isso, mas custava por volta de R$ 100,00, o que achei muito caro.
Atualização: Bombona 200 Litros

Atualização: Bombona 60 litros

Atualização: Detalhe do corte de acesso para facilitar as conexões

As bombonas usadas tem o inconveniente de terem armazenado essências (perfume) para produtos de limpeza. É um cheiro parecido com aqueles limpadores tipo "Veja" (nada a ver com a revista desta vez), tremendamente enjoativo e acredito, tóxico, e que não está sendo muito fácil de eliminar. Com a supervisão da minha química de plantão (vulgo patroa), vamos ver se eu consigo melhorar esse quadro, caso contrário, terei que abandonar a idéia de bombonas usadas.
O ruim das bombonas também é que elas tem apenas duas saídas pequenas com tampa de rosca, o que não me dará acesso ao interior para fazer as conexões de tubos e mangueiras. Vai ser um trampo muito grande fazer isso só por fora, e a chance de vazamentos aumenta muito.
Por conta disso, estou pensando em deixar para lá as bombonas e usar duas lixeiras de 60 ou uma de 100 litros para fazer o filtro. A vantagem delas é o acesso total ao interior para as instalações necessárias. Mas também são mais caras, então, ainda estou avaliando.
Eu comprei um número mais ou menos certo de tubos e conexões, pensando em fazer todas as conexões com tubos rígidos, mas após visitar um site sobre aquarismo (Hobbyland), comecei a me interessar pelo uso de mangueiras flexíveis, o que eliminaria boa parte das conexões para dobra e contorno, além de simplificar os engates, facilitando a desmontagem caso necessário. Também foi uma fonte de idéias quando a técnicas de vedação usando material adaptado e anéis de borracha.
Comecei a desenhar o filtro e cheguei a um projeto em duas etapas. Uma primeira bombona (ou lixeira) vai armazenar a água da máquina, que sairá pelo fundo em direção ao filtro. Essa saída será feita de forma a não esgotar totalmente a água desse primeiro estágio, evitando enviar para o filtro a espuma gerada pelo sabão.
Dessa saída, a água deverá entrar no filtro de areia e brita pouco acima da altura máxima da areia, evitando a queda e a formação de mais espuma. Deverá haver uma coluna mínima de água cobrindo a areia, também para evitar a espuma. Isso será garantido pela saída do filtro, que após coletar a água no fundo, subirá até a altura da areia, antes de se dirigir ao armazenamento final, a bombona de 200 litros.
Depois eu coloco o desenho dessa idéia, que ficará bem mais simples de executar com mangueiras ao invés de canos.

Só para adiantar a discussão, se a qualidade da água vinda da lavagem for muito ruim (muita sujeira ou sabão), pretendo usar um sistema de coleta automática dessa primeira água, como o coletor de primeiras águas que já uso hoje no projeto Água de Chuva.
Mas não vamos nos adiantar demais. Ainda não sei com que qualidade essa água vai sair.

27 de mar. de 2008

Novos rumos: em direção á máquina de lavar roupas

Seguindo a tendência de reutilização de água, resolvi expandir isso para as chamadas águas cinzas.
Eu nunca fui muito de lavar roupa. Sempre achei uma tarefa complexa demais para meu pobre intelecto. Prefiro mil vezes cozinhar e lavar louça, além de limpar a casa, do que mexer com roupa, incluindo lavar e passar (eu até dobro bem e guardo também, bem organizadinho).
Mas depois de alguns acidentes com minhas camisas (perdi uma e outra mudou de cor), e a menor disponibilidade da patroa, que está com aquele barrigão, comecei eu mesmo a lavar a roupa e estender no varal.
E fiquei estarrecido pela quantidade de água que vai embora nesse processo.
Num ciclo de lavagem simples, nível de água alto e dois enxagues, minha máquina (que é uma Brastemp!) gasta em média uns 120 a 140 litros de água. Se pensarmos que a máquina é utilizada pelo menos três vezes na semana, são quase 400 litros jogados fora.
Procurando sobre uso de água de chuva, acabei esbarrando vez ou outra nas chamadas águas cinza, que seriam as águas das pias, tanques e máquinas de lavar roupa. Em geral, reutiliza-se essa água para lavar chão e dar descarga no vaso sanitário, o que seria mais complicado do que eu gostaria (quebrar paredes e refazer a tubulação).
Mas recentemente li sobre o reuso dessa água na própria máquina de lavar roupas. A água reutilizada pode substituir pelo menos a água da lavagem. Como os enxagues visam tirar o sabão, uma água reutilizada não daria certo para isso (a não ser que houvesse um filtro profissional, industrial, para limpar a água, como no projeto SAFIRA).
Então, decidi começar este novo projeto de reuso da água da máquina de lavar, que tem algumas problemáticas diferentes do projeto de água de chuva.
Por exemplo, a água de chuva vem do telhado, alimenta o filtro por gravidade e vai ao contêiner.
A água da máquina estará no mesmo nível do contêiner. Para reutilizar, provavelmente terei que bombear (penso em usar bomba de máquina de lavar, facilmente encontrada nas assistências técnicas ou uma bomba submersa para aquários).
Meu maior problema é o espaço físico, bem mais limitado do que aquele disponível para a água de chuva. Provavelmente terei que utilizar como contêiner uma bombona, de pelo menos 200 litros, que é mais alta do que larga. É provável também que esse contêiner tenha que ficar do lado de fora da casa, em uma pequena laje. Não medi ainda o espaço, mas devo fazer isso ainda esta semana.
Quanto à filtragem, estou pensando em usar um filtro industrial desta vez. Não me parece que o filtro de areia vá conseguir remover todas as impurezas da água, como o sabão e a própria sujeira das roupas.
Atualização: O filtro pesquisado (Hidro Filtros), para uso residencial, utiliza elementos filtrantes de polipropileno (fibra plástica), que tem vida útil estimada de 6 meses, quando usado antes da máquina de lavar. Como eu pretendo usar depois da saída da máquina, creio que a vida útil seria ainda menor, o que elevaria o custo mensal e inviabilizaria o projeto. Portanto, vamos de filtro de areia e brita mesmo.

Já comprei alguns tubos e conexões, e vou pesquisar o filtro e também o novo contêiner.
Vamos ver no que vai dar.

Tudo azul (ou quase)

Bem, depois de alguma chuva, consegui ver o resultado do meu último esforço no projeto Água de Chuva.
A vazão está bem mais controlada com o "bico" de PVC, o pedaço de pano e as duas esponjas dentro do bico estão retendo muito bem a sujeira grossa, e o filtro de areia resolve o resto. Resultado: água clarinha, sem nenhuma sujeira visível.
Além disso, li um pouco sobre cloração de água e resolvi usar um pouco de água sanitária (a velha e boa Cândida), seguindo algumas proporções que encontrei por aí pela internet (estou usando 25 ml de água sanitária a 2,5% para cada 100 litros). Resultado: água sem cheiro ruim, nem esverdeada. Pelo contrário, tem até um tom azulado de água de piscina, para quem olha de lado, pela parede do contêiner.


O ladrão acoplado à saída do filtro funcionou direitinho e mesmo com chuva forte, não transbordou mais o filtro, nem molhou todo o chão como acontecia antes.

De ruim, ficou o velho problema do coletor de primeiras águas, que entope toda hora e me obriga a soltar a mangueirinha e ter que me molhar com aquela água fedida e nojenta.
Mas também resolvi dar um basta nisso e fui às compras.
Voltei com um cano de PVC de 3/4" para água, mais algumas conexões e o grande pulo do gato, um registro esfera em PVC. Com ele, vou poder controlar a vazão da água para o filtro (quanto mais aberto, menos água no filtro), além de esgotar a água suja sem ter que mexer nela. Além disso, na hora de limpar, devido ao diâmetro muito maior do cano de PVC, a vazão desse escoamento vai ser maior e a sujeira grossa vai toda embora ao invés de ficar acumulada no coletor.
Falta ainda montar essa estrutura, coisa que devo fazer no próximo final de semana.

Sou obrigado a reconhecer que um pouco mais de trabalho e dedicação resolveu grande parte dos problemas e o projeto agora se mostra viável e útil, além de ecologicamente responsável.
E aí? Vai tentar fazer um você também?
Se precisar de alguma dica, deixe um comentário que eu ficarei feliz em poder ajudar.

20 de mar. de 2008

Gastro Adventures

Combinação (quase) fatal:
  1. almoço por kilo, com filé de pescada (estamos em São Paulo, no mínimo a 80 km da fonte mais próxima de pescado);
  2. duas aspirinas (para dor de cabeça, claro! Nada a ver com o tal peixe);
  3. jantar no self-service chinês (Mei-Mei) do Shopping Paulista.
Resultado: Dor, náusea e... GASTROENTERITE.

Manutenção corretiva: pronto-socorro do Hospital São Cristóvão, médico pouco atencioso, 500 ml de soro e 250 ml de glicose, com Dramin e Buscopan, e... GO HOME! (você chega quase morrendo e depois de medicado, se conseguir ficar em pé, é liberado sem nenhum exame sequer).

Acompanhamento: dor ao comer, dor se ficar sem comer, por mais de duas semanas.

Decisão: procurar Gastroenterologista de verdade.

Paliativo: protetor gástrico Zylium (cloridrato de Ranitidina).

Coleta de dados para análise: endoscopia com cultura.

Adendo: endoscopia com direito a quase coma (duas horas apagado no laboratório, mais 4 horas apagado no sofá de casa).

Efeito colateral: dano na veia do braço direito (logo o direito!). Inchaço, dor e sensibilidade aumentada por duas semanas (até o momento).

Diagnóstico: infecção por bactéria Helicobacter pylori.

Tratamento recomendado: Pyloripac ou Omepramix.

Custo médio: Pyloripac - R$ 120,00, Omepramix - R$ 80,00

Nota: pensar melhor onde e o que comer!!!

12 de mar. de 2008

A mulher. Ah, a mulher!

Tá atrasado, eu sei, mas aqui vai minha homenagem para as mulheres naquele que é (foi) o seu dia:

Dicas para a mulher moderna e esperta

"O pau cumeu!"

  1. A violência do homem contra a mulher só vai terminar quando começar a violência da mulher contra o homem. Afinal, ninguém briga com quem bate igual ou mais forte. Brincadeirinha, claro. Mas o assunto é sério. Ainda hoje, a mulher é agredida, humilhada, escravizada e violentada mundo afora. Por isso, todo cuidado e toda atitude é pouca.

  2. Parece que a maioria dos especialistas em segurança diz que é sempre melhor não reagir. Mas diante de uma agressão inevitável de alguém próximo, se você tiver condições de reagir (físicas, emocionais, psicológicas), pode ser que você prefira tentar revidar do que apanhar passivamente. E nesse caso, vai uma dica tática: bata onde dói, na traição, sem ele esperar. Não tente brigar de igual pra igual. O homem em geral tem mais massa muscular e portanto bate mais forte e é mais rápido (desde que não seja um porco gordo regado a cerveja). Portanto, os alvos são: virilha, saco, joelho, olhos e nariz. E não bata só uma vez e fique admirando a obra ("Uau! Acertei um chute!"). Garanta que ele não possa mais revidar. Depois que ele estiver no chão, aí sim, faça a festa, se quiser! E não se esqueça: vocês costumam cultivar unhas! Faça bom uso delas.

  3. Claro que a dica acima serve somente para o caso de você ser burr... er... "distraída" e não perceber que o tão sonhado príncipe encantado é na verdade uma versão pouco melhorada do brucutu (pra quem não tem a referência, homem das cavernas). Homens que agridem em geral tem um perfil mais ou menos padrão, e deixam boas pistas: dão mostras de pouca paciência, são coléricos (vão da calma zen ao ódio gritante num piscar de olhos), gostam de brincadeiras físicas (brincar de segurar, de dar tapinhas, etc., mesmo entre os amigos), esmurram paredes, etc.

  4. Não aceite ser agredida! Não há desculpas para uma agressão. Mesmo que ele se derreta em desculpas e bons tratos depois de uma agressão ou brutalidade, ainda que leve, saia fora o quanto antes. Na hora do "pé na bunda", dê preferência a um local seguro e familiar para você, com muita gente (de preferência, gente conhecida ou familiares) e não entre em guerra com o cara. Diga generalidades e não dê os reais motivos ("Você é horrível! Eu te odeio!"). Manja um "estou confusa e não me sinto preparada para um relacionamento"?

  5. Agora, se agressão for séria, é importante denunciar. Boletim de ocorrência e tudo. O cara tem que saber que isso não se faz, que isso é sério e que dá cadeia. Eu sei, é difícil alguém nesse país ir preso por bater em mulher, mas se as próprias mulheres não mudarem essa situação, vão continuar sendo somente as vítimas da história.

  6. Complementando as dicas acima, entenda que agredir é um hábito. Seja porque viu isso quando criança ou porque ninguém nunca tolheu esse comportamento quando ele era menor, o fato é que se ele uma única vez que seja, se achou no direito de agarrar um braço ou prender um pulso, é porque para ele acredita (mesmo que não verbalize) que isso é uma atitude aceitável e fará isso sempre que a situação se repetir. Significa que o respeito à sua integridade física, à sua individualidade não é a prioridade dele. Ele provavelmente não tem esse respeito por ninguém, mas no amor, há uma certa dose de possessão ("minha namorada", "minha mulher", etc.), mais liberdade com o outro do que com estranhos, confusão emocional, etc., o que aumenta a chance de agressão, se já há uma pré-disposição.

  7. A regra também vale para a violência moral e emocional. Quem humilha, maltrata e abusa emocionalmente também faz disso um hábito. E costuma ser ainda mais freqüente que a violência física, uma vez que ninguém vê as marcas e em tese, é "menos pior" do que dar uns tapas.

  8. Hábitos são muito difíceis de mudar. Alguém acha fácil fazer reeducação alimentar, parar de fumar, de beber, de roer unhas, etc.? Mesmo que você o ame, que ele a ame (quem agride em geral, sente amor, mesmo que não seja a mesma coisa do seu ponto de vista), e diga que vai mudar, a questão é: você está disposta a aguentar pancada até que isso aconteça? Qual o seu limite? Na minha opinião, o limite é um (1): uma pancada, uma agressão, uma brincadeira estúpida que não parou na hora em que você disse "não" e ponto. É melhor não dar chance pro azar e de repente acabar no hospital.

  9. Homens que bebem batem mais facilmente. O álcool inibe justamente os centros da razão, do bom senso, dos limites. Por isso, jamais discuta com um marido ou namorado bêbado.

  10. Se você é mãe, ensine sua filha a não ser somente uma dondoca frágil e a identificar possíveis agressores. Karatê, Taekwondo e Jiu-jitsu são ótimos esportes para garotas também.

  11. Muitos homens aprendem com suas mães a como tratar uma mulher. Uma mãe submissa, que não se valorize e que não exija respeito, vai passar esse modelo para seus filhos. Não permita que seu filho transforme-se num agressor de mulheres.

"A igualdade é branca!" (filme do Krzysztof Kieslowski)

  1. Numa relação a dois, espera-se igualdade de direitos e obrigações. Mas a realidade mostra o quão longe ainda estamos disso e a culpa está nos dois lados. Aprenda a construir um relacionamento harmonioso (tanto quanto possível).

  2. Estabeleça seus limites, exigências e compromissos bem cedo no relacionamento. Não seja toda docinho ("tô facinho") no começo para depois resolver "mostrar as garras". Isso vai fazer você mudar aos olhos dele. Melhor é mostrar logo quem você é. Assim, vai evitar que ele se desiluda depois e se ele gostar de você, será pela pessoa real e não por uma ficção que foi vendida a ele. Claro, a recíproca é verdadeira e desconfie daquele cara que é "um amor" 100% do tempo. Pode haver um brucutu embaixo de todas aquelas flores (vide "O pau cumeu!", ali em cima).

  3. Diz-se com freqüência que a mulher moderna vive uma tripla jornada: mulher, profissional e mãe. Isso ocorre porque as mulheres permitem que seus parceiros também tenham sua tripla jornada: profissional (se não for um vagabundo), botequeiro (happy hour também conta) e jogador de várzea (um verdadeiro Kaká!). A dica é: pare de ser Amélia e mande o gajo se coçar! Não o saco, pois isso ele já faz até demais. Divida as tarefas igualmente e exija que ele cumpra sua parte. Ficou de lavar a louça e esqueceu? Lembre-o todas as vezes que ele esquecer e cobre que seja feito. Não aceite que cuidar da casa seja somente sua obrigação. É obrigação dos dois.

  4. Complementando a dica acima, muitas mulheres dizem que seus maridos são bons, pois "ajudam" em casa. Quando a mulher diz isso, está na verdade assumindo duas coisas:
    1. Que a obrigação é dela. Afinal, só quem tem a obrigação de fazer é que pode pedir e receber ajuda. Mas se não receber a tal ajuda, é ela quem tem que se virar pra resolver sozinha.

    2. Quem ajuda não tem obrigação. Quem ajuda o faz por caridade, por compaixão, por zelo. Mas não há compromisso. Quem encara o que faz como ajuda, só ajuda quando quer e sente que deve (o que costuma ser raro quando a coisa em questão envolve roupa, louça, vassoura ou fralda).

  5. Bote a boca no trombone! Está frustrada, sobrecarregada, esgotada e irritada? Fale! Chame o fulano e explique tudo. Cobre, lembre, exija! Quem não fala o que sente passa sempre a impressão de que está tudo bem. Depois do boteco, ele nunca vai reparar que aqueles cabelos desgrenhados, aquelas olheiras e palidez são decorrentes do trabalho doméstico.

"Só as cachorra! Ú! Hu! Hu! Hu! Hu!"

  1. Tudo bem querer ser a mais preparada ou a mais tchutchuca do baile funk, mas você não é só um pedaço de carne para deleite masculino, é? Eu, pelo menos, espero que não, senão todo este texto não fará o menor sentido.

  2. O fato é que você sempre será tratada de maneira correspondente ao que você aparenta ser (ou realmente é, claro). Se você só se preocupar com sua aparência, se sua única obsessão é estar gostosa, só o que você vai atrair são lobos famintos por carne. Cultivar outras partes do corpo, como o cérebro, ajuda horrores a levantar a auto-estima, a reconhecer quando um cara não lhe merece, a construir um relacionamento com igualdade e a até enfrentar a solidão de cabeça erguida.

  3. Nada contra a beleza ou a estética, mas quando isso vira a prioridade da sua vida e passa por cima de coisas mais importantes como um bom papo, uma companhia agradável e um carinho na pessoa amada, alguma coisa vai mal.

  4. Todo mundo tem barriguinha, pneuzinho, estria, peito caído e pêlos no corpo (tá, talvez a Gisele Bundchen não tenha, mas ela não tem quase nada lá naquele corpo mesmo). Não é por isso que você tem que se sentir diminuída. Se você sofre com isso, é sinal de que o julgamento dos outros é mais importante para você do que você é de verdade.

  5. Como dizem por aí, um sorriso faz verdadeiros milagres, ainda mais quando vem naturalmente, de dentro. Sabe aquela coisa de dizer: "mas o que ele viu naquela baranga"? Pois então, ele pode ter visto muita coisa, que você talvez nem tenha prestado atenção, pois estava olhando para coisas menos importantes. E talvez esteja olhando justamente para essas mesmas coisas em você, ao invés de olhar o que você tem de bom e nas coisas em que pode melhorar.

"Neverending story"

Finalizando:

  1. Seja inteligente! E cultive essa inteligência.

  2. Seja você mesma! Sempre! Se achar que tem que mudar, mude! Mas pense bem o que essa mudança representa e o que fará por você. Mas só mude se descobrir que quer mesmo mudar. Não mude para agradar os outros. Isso é falso e não se sustenta com o tempo.

  3. O ditado ainda vale: antes só do que mal acompanhada. Não aceite qualquer traste do seu lado apenas para dizer a si mesma que tem alguém. Pode ser que esse alguém sirva apenas para atrapalhar sua vida e impedi-la de crescer.

6 de mar. de 2008

Mexendo as cadeiras

Ei, não tem nada a ver com aquela música do Vinny, não.
Enfim, depois de muito procrastinar, resolvi levantar a bunda do sofá (Calma! É só metáfora, gente!) e trabalhar um pouco no projeto.
Lembram-se do último post, com as muitas reclamações e coisas a fazer no projeto? Então, tem algumas coisas que me irritavam mais que outras no projeto. A questão da podridão da água é meio difícil de resolver. O filtro de areia feito de forma correta também é mais complicado. O encaixe da torneira e a pouca vazão de saída, idem.
Mas sobraram duas coisas razoavelmente simples de resolver, mas que a preguiça impedia falta de tempo dificultava: o excesso de vazão da água vinda da laje e a falta do encanamento do ladrão do filtro.
Botei então as mangas de fora (Outra metáfora, ok? Deixem de ser tão literais, por favor!) e fui comprar o cano e os cotovelos (curva de 90 graus, para os mais preciosistas). Fiz uma montagem simples, que fica apoiada sobre o contêiner e no próprio ralo. Nem usei cola para juntar as partes, porque não haverá pressão e portanto risco zero de vazamento. Como os tubos de esgoto tem maior diâmetro do que a saída do filtro (feita com um encaixe de saída para caixa d'água), e o tubo ficará com uma leve inclinação para baixo, foi só deixar o tubo apoiado na saída do filtro, sem necessidade de maior encaixe.
Resolvido o problema do ladrão, alterei um pedaço de tubo de 2", moldando uma espécie de bico, e com isso reduzindo a vazão, e encaixei na saída de água que vai para o filtro. Como esse pedaço é removível, e fica apoiado sobre o filtro, consegui diminuir a vazão de entrada no filtro e de quebra, consegui um sistema simples de retenção de sujeira grossa (como isopor, penas de pomba, fitas de rabiola de pipa, etc.) que pode ser limpo facilmente. Usei duas esponjas de limpeza para reter a sujeira, que poderão ser lavadas ou trocadas facilmente.
Tudo simples e com pouco esforço. De certa forma, dei uma sobrevida ao projeto, com o qual eu andava meio desanimado.
Agora só falta chover para testar tudo. Mas parece que ganhamos uma mini-estiagem e amanhã vamos completar uma semana sem um pingo d'água sequer.
Vamos ficar no aguardo.
Vejam as fotos de como ficou a nova gambiarra.


Ferramenta imprescindível!!!

Uma dica infalível para aqueles momentos de aperto: Gerador de CPF e CNPJ Válidos.
...
Tá, eu sei: "que tem isso a ver com o resto?"
Nada, nada.
Mas vai que alguém precisa...