25 de jan. de 2010

Atualização

Não! Apesar dos boatos, eu não morri (ainda).
Vamos ao resumão:
Por incrível que pareça, diferente de quase todo mundo neste país que, após o Ano Novo, só faz aguardar o Carnaval, eu trabalhei feito um "burro de carga" neste início de ano (força de expressão, claro, já que o pessoal de TI normalmente não move um músculo além daquele necessário para o "left click").

Passados o Natal e o Ano Novo, sem maiores novidades nos dois. A cada ano me pergunto pra quê aquilo tudo afinal? Mas deixe pra lá, que o chato aqui sou eu.

Tive uma otite que quase me matou e não queria saber de ir embora, e me levou a consumir toneladas de antiinflamátório e antibióticos.

Em dezembro, fiz também um monte de exames chatos e invasivos (alguns muito invasivos, vide post abaixo) para uma cirurgia ridícula que farei amanhã. Tão ridícula na verdade, que eu faria sozinho em casa mesmo, com um pouco de gelo, álcool e um alicate de cutícula. Mas sabem como é, onde ficaria o orgulho do "dotô" cirurgião, sem hospital, centro cirúrgico, internação e equipe?

As chuvas, que estão matando a rodo, estão também detonando a parede da lavanderia recém-reformada, o que vai suscitar umas mudanças no telhadinho, que não aguenta o tranco de tanta chuva e vento e quase decola, o coitado.
Vou aumentar os pontos de fixação com mais parafusos e colocar apoios plásticos em todos eles, para evitar que as telhas dancem nos parafusos (faz um belo barulho também, além de respingar água pra baixo).
Tenho também que aumentar uma beirada com mais uma telha plástica transparente, e por fim, usarei a manta auto-adesiva com alumínio aos montes para tentar vedar tudo e evitar a infiltração, que já estragou a tinta e ameaça inclusive a parede do quarto.

Chuva demais também é problema para o Projeto Água de Chuva, uma vez que não tenho tempo de usar a água coletada e o contêiner já enche novamente e vaza pelo ladrão, trocando a água clorada limpinha por outra suja e imprópria para uso. E convenhamos, não dá pra gastar litros de cloro e ver tudo ir embora pelo ralo. A solução: fiz uma tubulação que encaixo quando necessário antes da entrada no contêiner, e que leva a água embora para o ralo. Assim, quando eu tiver água limpa, evito que o contêiner transborde e eu perca a água tradada.


Também tive que liberar os coletores da laje que eu havia bloqueado parcialmente para aumentar a vazão para o contêiner. Estava empoçando água na laje e surgiu uma infiltração grande, gotejando embaixo. Subi lá e tive também que tirar kilos de um lodo preto, mistura de pó, fuligem, musgo e restos de pombas (incluindo fezes e penas). Nojento é pouco para descrever a coisa.
Vou deixar assim, até pensar numa forma mais eficiente e menos problemática de aumentar a vazão para o coletor do projeto (tenho algumas idéias em mente). Mas só mexerei nisso quando parar de chover, claro.